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Coadjuvantes roubam a cena no Flu e acirram a disputa pela titularidade

Contra o Internacional, Nenê e Wellington Nem vão estar à disposição de Diniz, que terá uma boa dor de cabeça, devido ao momento de Marcos Paulo e Yony González

Marcos Paulo e Yony - Fluminense
Após a Copa América, Marcos Paulo e Yony marcaram juntos, seis gols (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

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O técnico Fernando Diniz vai ter, na partida deste sábado, contra o Internacional, no Maracanã, reforços importantes que foram contratados recentemente para o setor ofensivo. São os casos de Nenê e Wellington Nem, que estão treinando normalmente com o restante do elenco, aumentando as opções do Fluminense. No entanto, com as boas atuações de Marcos Paulo e Yony González, a titularidade absoluta desses jogadores ficou ameaçada.

Depois da Copa América, o Fluminense disputou cinco jogos. O colombiano esteve em quatro, todos como titular e marcou quatro gols. Já a cria de Xerém, jogou o mesmo número de partidas, só que em uma saiu do banco de reservas. Ao todo, contribuiu com dois gols e deu uma assistência. Questionado sobre a titularidade, Marcos Paulo afirmou estar preparado para isso, mas sabe que a concorrência será complicada.

- Com certeza estou preparado, mas como o Diniz falou, vai jogar os melhores e quem estiver melhor na semana vai jogar e com certeza quem for escolhido, vai dar conta do recado. O grupo é muito forte, muito unido e isso é o que vem fazendo a gente jogar bem e agora, com o resultado.

Além dos bons números, ambos se destacam também no aspecto defensivo. Caso deixem o time para a entrada dos medalhões, a tendência é que o Fluminense fique bem exposto, uma vez que Wellington Nem e principalmente Nenê, não possuírem essa característica de recomposição. Em tese, por estar em melhores condições físicas, o meia possui mais chances de brigar pela titularidade. Quanto ao Nem, a tendência é começar a partida no banco de reservas, já que chegou ao clube após um longo período de inatividade.

- A gente tem a semana para preparar o time. É bom ganhar opções. O Nenê é um jogador de muita qualidade, que eu já queria desde o começo do ano. O Wellington Nem é formado na casa, identificado com o clube, viveu um grande momento aqui e a gente espera que ele consiga reviver isso. Com opções, melhoramos a condição do elenco para poder fazer trocas, em determinados momentos poupar um outro jogador e ter qualidade. Isso enriquece muito o time. Muito feliz com a chegada dos dois - disse Fernando Diniz.

Pelas palavras de Fernando Diniz, somadas ao estilo de jogo, que é bastante intenso, o treinador deve usar e abusar das trocas de peças entre os titulares. Certo é que terá que manter o bom senso e ao mesmo tempo, lidar com os egos dos jogadores, afinal de contas, ninguém gosta de ficar na reserva.

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