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Com média acima dos 30 anos, veteranos têm dificuldades e veem Biel pedir passagem no Fluminense

Roger Machado realizou novos testes na equipe na vitória diante do Madureira, experimentou reforços e viu time sofrer com lentidão

Fluminense x Madureira - Abel e Bobadilla
imagem cameraAbel Hernández e Raúl Bobadilla marcaram os dois primeiros gols do Flu (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 25/04/2021
14:40
Atualizado em 26/04/2021
06:00

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Assim como nas outras partidas em que o Fluminense construiu um placar elástico neste Campeonato Carioca, o 4 a 1 sobre o Madureira, neste domingo, no Maracanã, mostrou que a equipe ainda tem muito a evoluir, mas ressalta a importância do banco de reservas para o time de Roger Machado. Depois de um primeiro tempo lento e de pouca inspiração, o Tricolor aproveitou as mudanças, especialmente com Gabriel Teixeira, para virar e garantir a segunda colocação no Estadual.

> ATUAÇÕES: Gabriel Teixeira sai do banco e concretiza virada do Fluminense

A partida serviu para Roger realizar alguns testes. No entanto, na intenção de utilizar todos os reservas e os reforços, o treinador acabou se vendo com um time titular com média de idade de 30,6 anos. Apenas Marcos Felipe (25), Danilo Barcelos (29) e Cazares (29) tinham menos de 30 anos. A experiência em excesso pesou. Com transições lentas e sem alternativas de velocidade, além da já esperada falta de entrosamento e ritmo de alguns, o Flu praticamente não conseguiu criar.

Veja como ficou a tabela do Carioca

Foi apenas na jogada individual de Abel Hernández e na entrada de Gabriel Teixeira que o cenário começou a mudar. O uruguaio mostrou qualidades e passa a aparecer ainda mais na briga por uma vaga entre os titulares, enquanto o jovem se torna um 12º jogador que poderia ter ganhado a chance de começar neste domingo. Foi a primeira vez em muito tempo que o Fluminense entrou em campo sem nenhum atleta formado na base entre os jogadores de linha. Não aconteceu na temporada passada inteira, mesmo que o time tivesse só os mais experientes, como Igor Julião, Digão ou Wellington Silva.

Dos outros titulares, Raúl Bobadilla ainda parece "pesado" e teve dificuldades para se entender com Abel jogando por dentro. No entanto, mostrou disposição. Os dois laterais foram na média e não comprometeram. Na zaga, Manoel se mostrou seguro, mas Matheus Ferraz sentiu a falta de ritmo. Cometeu um erro bobo no primeiro tempo que poderia ter resultado em gol do Madureira e foi lento, necessitando de um companheiro mais veloz ao lado para render.

No meio, Hudson foi o pior em campo. Apesar de tentar participar em todas as fases do jogo, foi lento nas saídas de bola, errou passes considerados fáceis e falhou no gol dos adversários, fazendo a falta que originou o lance e afastando com uma voadora desajeitada, entregando uma assistência a Luiz Paulo. Wellington não foi brilhante, mas também não foi muito ruim e Cazares não repetiu a boa atuação do jogo anterior. Já no ataque, Lucca voltou a mostrar que não justifica as oportunidades recebidas. Errou quase tudo que tentou.

GANSO VAI DECOLAR?

Outro que entrou bem foi Paulo Henrique Ganso, que havia sido preterido no jogo de estreia da Libertadores e ficou fora até do banco de reservas. O meia entrou aos 28 minutos da segunda etapa e teve tempo o suficiente para marcar um gol e dar a assistência para Gabriel Teixeira completar o 4 a 1. Ainda com pouco espaço e muita concorrência, o camisa 10 tenta ganhar a confiança do treinador para aparecer mais nesta temporada e deixar para trás a falta de protagonismo no Flu.

LIÇÕES PARA O FUTURO

Agora com a cabeça já na Libertadores, o Fluminense tem algumas lições na bagagem deste fase inicial do Campeonato Carioca. Talvez a mais importante delas seja com relação aos garotos da base, que cada vez mais destacam sua importância. Em entrevista coletiva, Roger Machado valorizou o time reserva, que poderá ser importante nas próximas semanas. Isso porque o Tricolor terá um calendário cheio com as partidas da competição continental nos meios de semana e semifinais ou eventual final do Estadual aos sábados ou domingos.

Na próxima quarta-feira, o Flu seguirá o desafio da Libertadores, desta vez na altitude de Bogotá, na Colômbia, 2.640m acima do nível do mar. O adversário será o Independiente Santa Fe, às 21h (de Brasília). O grupo já viaja nesta segunda. A semifinal do Estadual será no fim de semana diante da Portuguesa, em jogos de ida e volta com a vantagem do empate para o tricolor das Laranjeiras.

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