Entre tapas e beijos, Diniz se reinventa no Fluminense e chega preparado para a final da Libertadores
Diniz aliou bom futebol com resultados satisfatórios e pode faturar o maior título de sua carreira contra o Boca Juniors
“Vitória, Fluminense!”. É assim que Fernando Diniz pretende sair do Maracanã neste sábado (4). O lema adotado pelo treinador representa a sinergia criada com a torcida, que entre tapas e beijos, aprendeu a valorizar o técnico que recolocou o Tricolor das Laranjeiras em uma final de Libertadores depois de 15 anos.
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A relação de Diniz com o Fluminense é antiga e já passou por altos e baixos. Sua história no Flu começou como jogador entre 2000 e 2003. Apesar do título carioca em 2002, ele não somou bons números com a camisa do Tricolor das Laranjeiras.
O retorno veio em 2019, quando o Tricolor das Laranjeiras apostou em Diniz após uma passagem decepcionante do treinador pelo Athletico-PR. Diniz conseguiu aplicar seus conceitos táticos, mas os resultados não acompanharam o bom futebol praticado pela equipe, e ele foi demitido em agosto com o Flu na zona do rebaixamento no Brasileirão.
Mesmo distante, Diniz sempre manteve um bom relacionamento com o presidente Mário Bittencourt, que pediu para ele voltar ao clube. O retorno aconteceu em 2022, dividindo opiniões da torcida, já que alguns acreditavam que ele merecia uma segunda chance e outros foram totalmente contra a contratação do treinador.
O casamento de Diniz com o Fluminense finalmente deu certo, o treinador conseguiu potencializar os principais jogadores do elenco (André, Ganso, Arias e Cano) e aliou bom futebol com resultados satisfatórios. Com o “Dinizismo” encaixado, o Flu terminou o Brasileirão em 3° lugar e chegou à semifinal da Copa do Brasil, mas ainda faltava um título.
A primeira conquista veio em abril de 2023, quando o Fluminense consagrou-se campeão carioca após uma virada incrível contra o rival Flamengo, derrotando o Rubro-Negro por 4 a 1 no jogo de volta. O título despertou um sentimento de que alcançar a Glória Eterna era possível.
Ao longo da Libertadores, o Fluminense foi dominante graças a Fernando Diniz, que se adaptou quando necessário, entendeu as adversidades e fez os jogadores evoluírem mentalmente. O maior exemplo foi na partida de volta contra o Internacional, pela semifinal, quando o Tricolor das Laranjeiras estava nas cordas e praticamente eliminado, mas buscou uma virada histórica no Beira-Rio para seguir sonhando com a taça da Libertadores.
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