Fernando Diniz confirma cabeça do Fluminense na Libertadores, mas ressalta reação contra o Goiás
Equipe conseguiu encerrar jejum de vitórias no Brasileirão
Apesar da vitória sobre o Goiás, o Fluminense assustou seu torcedor por conta do início muito ruim do jogo da 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na coletiva, Fernando Diniz confirmou que a equipe entrou em campo de forma displicente e confirmou que o elenco já pensa na Libertadores.
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- Correção sempre vai ter. A gente sabe que tem coisas para corrigir. Não são coisas muito simples. A gente acabou tendo uma postura mais displicente em jogos do Campeonato Brasileiro, como hoje e contra o Corinthians. Mas o time tem muito recurso tático, pois a gente está junto há um ano e meio. E quando a gente está concentrado, como estaremos na final, diminuímos muito nossos erros. Eu espero que na final o time esteja bastante ajustado e bastante focado para fazer um grande jogo.
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O comandante também revelou que tem sido difícil viver o presente com a ansiedade da decisão batendo na porta. No entanto, o treinador ressaltou a reação do Tricolor diante do Goiás, que conseguiu encerrar um jejum de quatro partidas sem vitórias desde o triunfo sobre o Internacional.
- Eu acho que tem a ver com a ansiedade. A gente vai jogar a partida mais importante da história do clube e mais importante de muita gente. Por mais que se tente ficar no presente, é muito difícil. Os jogadores estão de parabéns, pois não tem sido fácil ir para os jogos de corpo e alma, mas todos estão se esforçando para entregar bons jogos e conseguir vencer, que é o que a gente precisa.
No sábado (28), o Fluminense visita o Atlético-MG e não contará com Germán Cano e Paulo Henrique Ganso, que estão suspensos. O treinador também tem a opção por poupar o elenco visando preservar seus jogadores para a decisão da Libertadores contra o Boca Juniors.
CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE FERNANDO DINIZ:
PLANEJAMENTO PARA A FINAL
- A gente tem um planejamento estudado para a final, mas não é uma coisa que está fechada. Tem que aguardar um pouquinho para saber.
REAÇÃO DE MARLON
- O ideal é que não aconteça, mas em alguns casos acontecem e depois a reação que ele teve e a aceitação da torcida ficou melhor do que se não tivesse acontecido nada. É muito pelo fato dele ser uma cria de Xerém, um jogador muito identificado com o torcedor e que está jogando bem sequencialmente. O ideal é que a gente não faça esse tipo de gesto, pois o torcedor pode fazer, enquanto nós temos que saber aceitar, escutar e jogar bem para poder entregar a vitória que eles querem.
ANÁLISE
- Acho que todos estarão à disposição para a final para dar nosso melhor. O ideal seria que a gente não precisasse ter reação no segundo tempo. A gente entrou um pouco desatento, mas os caras foram fulminantes. Tiveram duas chances e fizeram dois gols. O número de gols que a gente sofreu, temos que corrigir, pois no fim é o que determina quem vai vencer e quem vai perder. Estávamos jogando bem, eles tinham feito algumas jogadas sintonizadas com as quais a gente treinou ontem. Mostramos um vídeo no intervalo, mostrou como tínhamos que entrar e acho que a parte tática ajudou bastante no segundo tempo.
JOGO MAIS IMPORTANTE DA VIDA
- Para mim também é o jogo mais importante da minha carreira. Mexe, mas eu trabalho muito em relação a isso de ficar vivendo da melhor forma possível o presente. Quando vou para frente, dou uma retornada, pois o dia 4 (de novembro) tem que ser hoje. É tentar passar para os jogadores o que eu tenho trabalhado comigo.