Júlio César, defesa segura e escapadas de Pablo Dyego: o Flu em Potosí
Equipe de Abel Braga conseguiu vencer as adversidades da partida na altitude diante do Nacional Potosí (BOL) e garantir a classificação para a segunda fase da Sul-Americana
De forma heroica, o Fluminense conseguiu a classificação para a segunda fase da Sul-Americana. Diante da altitude e dos diversos problemas enfrentados - como a mudança da logística em cima da hora -, a derrota para o Nacional Potosí (BOL) ficou completamente em segundo plano e o que realmente importou foi a vaga.
Além do próprio avanço na competição, o técnico Abel Braga pode voltar da Bolívia com outros pontos a celebrar, começando pelo setor defensivo. Júlio César, novamente, teve grande atuação. O camisa 22 fez grandes defesas no começo da partida e conseguiu segurar o ímpeto inicial do adversário, que poderia complicar a vida do time tricolor. Além disso, exceto Frazan, que sentiu um pouco mais o jogo, Renato Chaves e Gum fizeram partidas seguras.
Pablo Dyego também deu um passo importante na luta por espaço no elenco. O jogador entrou na vaga de Marcos Júnior, que sofreu com os efeitos da altitude e nem sequer foi para o banco de reservas, e deu conta do recado. Pela direita, brigou e conseguiu boas jogadas. Em uma delas, foi "fominha" e poderia ter passado para Pedro, mas, no geral, foi bem.
Diante das condições - altitude e gramado ruim -, Sornoza conseguiu ir bem e dar bons passes. Cansou no segundo tempo, mas, ainda assim, apareceu nas jogadas ofensivas.
Mudança tática aconteceu apenas nos minutos finais da partida, quando colocou o volante Matheus Norton na vaga de Sornoza, alterando um pouco o desenho do time em campo, mas em momento que precisava segurar.
Mais uma vez, o Fluminense conseguiu mostrar a competitividade e a alma tão exaltadas por Abel Braga nas entrevistas.