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Maratona Tricolor! Fluminense fechará 2021 com o segundo ano com mais jogos em sua história

Em meio à pandemia, o calendário do futebol brasileiro teve que emendar uma temporada na outra. Diante disso, até dezembro, o Tricolor completará 80 jogos, atrás apenas de 2002

Fluminense - Treinamento
imagem cameraFluminense alcançará a marca de 80 jogos até o fim do Brasileirão, em dezembro (Lucas Merçon/Fluminense)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 29/09/2021
00:08
Atualizado em 29/09/2021
11:30

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Em meio à pandemia de Covid-19, o calendário do futebol brasileiro teve que emendar uma temporada na outra. Diante disso, o Fluminense completará 80 partidas até dezembro. Neste sentido, 2021 será o segundo ano em que o clube entrará mais vezes em campo ao longo de sua centenária história, ficando atrás apenas de 2002.

Até o momento, o Tricolor jogou 64 partidas, restando 16 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro. A equipe entrou em campo em 10 oportunidades pela Libertadores, seis pela Copa do Brasil, 15 no Carioca, 11 no Brasileirão 2020 e 22 na atual edição. Uma verdadeira maratona, que poderia ser ainda maior caso o time avançasse nos mata-matas.

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Em 2021, o Fluminense alcançou pela primeira vez em sua história as quartas de finais da Libertadores e da Copa do Brasil no mesmo ano, de maneira simultânea. No Estadual, a equipe chegou às finais e finalizará as 38 rodadas tradicionais do Brasileirão.

A temporada teve seu começo adiado por causa da paralisação no calendário em virtude da doença, que assola o mundo. Então, ela só teve início em março, pouco tempo depois da reta final da anterior. Como o time garantiu a vaga na fase de grupos da Libertadores, eliminou mais quatro possíveis jogos, na pré, o que mostra que o número de partidas poderia ser ainda maior.

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A pandemia trouxe reflexo diretos no trabalhos das pessoas e no mundo do futebol não foi diferente. Com um calendário mais apertado, a preparação física mereceu uma atenção especial no clube. O profissional Marcos Seixas falou, em entrevista ao site oficial do Tricolor, sobre os desafios de trabalhar com o ritmo intenso de jogos em sequência e quais foram as estratégias adotadas ao longo do ano.

- A grande quantidade de jogos na temporada é uma enorme preocupação nossa, evidentemente. A gente procura dar bastante ênfase ao trabalho de recuperação e restauração dos atletas que vêm com uma carga maior de jogo, e procura também fazer uma compensação de carga com aqueles que não estão jogando tanto. - disse, e emendou:

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- A maior incidência de lesões ocorre através de dois mecanismos: a sobrecarga de jogos, quando um atleta não consegue se recuperar totalmente entre uma partida e outra, e a do atleta que vem sem uma grande sequência de jogos e que sente se não estiver preparado quando for utilizado. Para quem vem atuando mais, a gente usa diversas estratégias para monitorar essa situação e cuidar bem de cada um dos casos. Isso pode ser feito com controle de carga de treinamento, trabalhos na academia e com controle dos marcadores bioquímicos, de como estão os índices de bem-estar do corpo do atleta - explicou o preparador físico.

Além dele, o Coordenador da fisiologia do clube, Juliano Spineti, também destacou o trabalho realizado no curto intervalo entre os jogos. Ele ressaltou a integração entre os diversos setores e departamentos do clube para coibir os riscos e a incidência de lesões.

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- Uma temporada atípica como essa muda nosso trabalho em vários aspectos. Primeiro, nós temos que estar muito atentos não só em quem vem jogando, mas como em quem tem atuado menos. Esses atletas vão precisar entrar, porque a congestão de jogos é maior. Eles têm que estar preparados para serem utilizados, na intensidade e na carga - analisou, e acrescentou:

- O processo de recuperação muscular é fundamental, porque o intervalo entre os jogos é muito curto. Então a gente precisou aprimorar as técnicas de recuperação e a análise dos jogadores. Essa integração entre os departamentos é fundamental. Após os jogos, a gente analisa cada caso e, se necessário, já sinaliza à comissão técnica e ao departamento médico - disse Juliano.

Confira os anos em que o Fluminense mais entrou em campo


1- 2002 (85 jogos)
2- 2021 (80 jogos)
3- 1975 e 2005 (77 jogos)
4- 1960 (76 jogos)
5- 2017 (75 jogos)
6- 1978 e 2009 (74 jogos)
7- 1992 e 2003 (72 jogos)
8- 1976 e 2008 (71 jogos)
9- 1979 (70 jogos)
10- 1959 (69 jogos)

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