Em seis anos de clube, Diego Cavalieri venceu Carioca, Brasileiro e Primeira Liga, todos como titular. No entanto, o prestígio com a torcida do Fluminense
não é o mesmo de anos anteriores. Desde o fim do ano passado, o camisa 12 sofre com seguidas lesões e atuações apagadas na meta trico-lor e, em 2017, jogou menos partidas que o reserva Júlio César.
Nas próximas semanas, o goleiro tem sequência decisiva pela frente: finais do Carioca e duelos importantes pela Primeira Liga e Copa do Brasil. E após grande atuação contra o Vasco na semifinal, o Cavalieri entra com moral. No último jogo, chegou a ouvir da torcida os gritos de “melhor goleiro do Brasil”, que há algum tempo não era entoado nos estádios. Mesmo assim, divide
os méritos com toda equipe.
– O time todo foi bem nessa semifinal e fico feliz por ter ajudado. A gente tem um grupo fantástico. O importante é que as coisas estão acontecendo. Estamos mantendo a regularidade e conquistando clas-
sificações – afirma o camisa 12.
Nos dois jogos contra o Flamengo neste ano, os goleiros do elenco viveram sensações bem diferentes em campo. Na final da Taça Guanabara, com o titular machucado, Júlio César fez a diferença e defendeu pênalti que garantiu o título para o Fluminense. Na fase de grupos da Taça Rio, Cavalieri falhou no último minuto e deixou a vitória tricolor escapar. Por isso, apesar de não
ter deixado o melhor goleiro do Brasileirão de 2012 no banco, o treinador disseque a disputa pela vaga estava aberta. Nada que esquente a cabeça do “Homem de Gelo”.
– O Abel vem trocando as peças, mas o time segue rendendo
bem.Todos os atletas são importantes e nos dá confiança ver que
todos estão juntos num só propósito pelo Fluminense – concluiu.