Pesadelo constante: Flu volta a dois meses de salários atrasados
Clube encontra problemas frequentes com penhoras na Justiça e não consegue debitar dívidas com elenco e funcionários
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Após um respiro inicial nos primeiros meses da gestão de Mario Bittencourt, o Fluminense regressou a conviver com um pesadelo que tornou-se recorrente: os salários atrasados. Na semana passada, o clube voltou a dever dois meses aos funcionários e jogadores. A informação foi dada primeiramente pelo Netflu e confirmada pelo LANCE!, que apurou que a diretoria está agilizando para os próximos dias debitar um mês, mas sem estipular uma data concreta.
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Com o novo débito, agora os empregados em CLT têm para receber os meses de agosto e setembro. O 13º de 2018 também segue a ser pago. O dinheiro da venda de Pedro à Fiorentina não pôde ser todo utilizado para resolver o problema porque parte dele foi penhorado, em caso que envolve a venda de Gerson, em 2015, para a Roma. O LANCE! explicou, em setembro, que a MPI, empresa que pediu na Justiça o bloqueio de parte da grana da negociação de Pedro, e o Fluminense se reuniram pra buscar um acordo, que não foi concretizado.
A direção recebeu o clube com dois meses de CLT, 13º de 2018 e cinco meses de direitos de imagem para os atletas que recebem este tipo de pagamento. Em 5 de julho, dia que vencia mais um mês de pagamento, a gestão quitou uma folha salarial para todos os jogadores e funcionários do clube e evitou que os débitos aumentassem.
O dinheiro usado foi proveniente de uma antecipação de bônus da venda de João Pedro ao Watford. Evitar que os meses em atraso aumentem é uma das principais missões da gestão. Em agosto, o clube acertou sua terceira folha num período de 60 dias.
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