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Fluminense quita salários da CLT de fevereiro a jogadores e funcionários

Clube já havia pago 40% do valor no início do mês; dívida agora engloba salários de março e direitos de imagem dos atletas

Coletiva Mário Bittencourt
Fluminense quitou parte da dívida com os atletas e funcionários (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

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O Fluminense começou, nesta quarta-feira, o pagamento dos 60% restantes dos salários CLT referentes ao mês de fevereiro aos jogadores e funcionários. O clube já havia acertado a outra parte no início deste mês, primeiro com 25% e depois 15%. Aqueles que recebem como pessoa jurídica (PJs) também vão ter uma parte da dívida quitada.

Parte dos pagamentos foi em virtude de uma vitória na Justiça. O Flu suspendeu uma penhora por uma antiga dívida de aluguel de casarão nas Laranjeiras durante seis meses e, com isso, conseguiu a liberação de R$ 2,8 milhões. A informação foi dada inicialmente pelo "Globo Esporte" e confirmada pelo LANCE!.

Com isso, o Tricolor ainda tem em aberto os salários CLT do mês de março e direitos de imagem dos jogadores de novembro e dezembro de 2019, janeiro, fevereiro e março de 2020. Nem todos os atletas têm direito a este valor.

Suspensão da penhora

O Fluminense já havia entrado com ação em março pedindo a suspensão da penhora para que pudesse pagar salários, planos de saúde e alimentação durante a pandemia. Antes do julgamento, porém, houve acordo com o espólio de Nello Bianchi, autor do processo movido em 2007. A antiga dívida é referente a um casarão na Rua Belisário Távora, nas Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

O contrato original entre as partes foi firmado em 1 de outubro de 1990, com término previsto para 31 de janeiro de 1993. Nos pedidos iniciais da ação, há mais de uma década, os donos do casarão alegaram que o fim do acordo acabou não se concretizando, com o Fluminense efetuando o pagamento dos atrasados somente por meio de determinações da Justiça. Foram dois processos, um de ação de despejo e outro de ação executiva. Em 2018, a Justiça determinou a penhora de parte de suas receitas de transmissão até completar a execução total de um, que era de R$ 3,2 milhões em 2017.

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