ANÁLISE: Reservas do Fluminense são punidos com gol no fim e empate deixa lições para sequência do ano

Às vésperas de jogo decisivo, Diniz opta por poupar titulares

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De olho no duelo decisivo contra o Olímpia, em Assunção, Fernando Diniz optou por poupar todos os titulares diante do Athletico-PR, em Curitiba. O Fluminense atuou com um jogador a mais desde a metade do primeiro tempo, mas perdeu a chance de ficar com os três pontos ao tomar um gol nos acréscimos e deixou o G4 do Brasileirão.

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O compromisso diante do Furacão serviu para o treinador dar rodagem ao elenco e fazer testes para a sequência da temporada. A surpresa, porém, também ficou por conta da formação tática, com a aposta em um inusitado 3-4-3. Mas logo foi obrigado a mudar ao ver a defesa falhar e os donos da casa abrirem o placar. Em seguida, uma possibilidade reluziu no horizonte com a expulsão de Vinícius Kauê, ao acertar o rosto de Leo Fernández.

Diniz promoveu a entrada de Alexsander, e o Tricolor se lançou ao ataque com mais posse de bola. Os lances mais perigosos do primeiro tempo saíram justamente dos pés de Leo Fernández. O meia arriscou algumas finalizações, mas parou em outro Léo, o Linck. Com isso, o arqueiro fez boas defesas e em uma delas tocou com os dedos antes da bola tocar no travessão em uma cobrança de falta do uruguaio.

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Com 45 minutos pela frente, o Fluminense insistiu e com mais intensidade encurralou o adversário no campo de defesa. Até que João Neto saiu do banco de reservas para solucionar a falta de eficiência do sistema ofensivo. O jovem fez o cruzamento, que gerou o gol de empate, quando Yony González escorou para Guga finalizar. Aos 41, o promissor atacante aproveitou a bola na área e cabeceou para o fundo da rede.

LIÇÕES PARA O TIME TITULAR

O resultado era fantástico para um time repleto de reservas e colocava a equipe carioca na terceira colocação. Entretanto, a euforia se esvaiu com uma cabeçada de Vitor Roque, que traz verdadeiras lições para a sequência da temporada. A primeira delas é a de que não se pode deixar uma vitória dessas escapar entre os dedos. No Brasileirão, pontos ficam pelo caminho, mas em uma Libertadores a chance para erros é mínima.

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É preciso ponderar que os onze iniciais eram totalmente diferentes da equipe titular, que tem mais entrosamento. A bola aérea, no entanto, foi responsável pelos dois gols do Furacão e foi a arma mortal do Olímpia contra o Flamengo na fase anterior do torneio continental. Sendo assim, de todos os jogos se pode extrair aprendizado e deste não é diferente. O comandante pode usá-lo para dar ênfase à bola aérea e coibir a desatenção defensiva.

Lelê perdeu chances claras no empate do Fluminense com o Athletico-PR (Mailson Santana/Fluminense FC)

PEÇAS AGRADARAM, OUTRAS NEM TANTO

Na coletiva, Diniz deixou claro que a maneira como a equipe se portou evidenciou a força do elenco e trouxe à tona a qualidade da base. Alexsander, Martinelli, Guga, Leo Fernández e João Neto demonstraram qualidades e são armas que podem ser aproveitadas em outras ocasiões. Por outro lado, Lelê e Lima não foram bem, apesar da insistência de Diniz. O atacante perdeu chances claras, enquanto o meia foi pouco participativo.

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- Houve muita coisa de positivo no jogo de hoje. Primeiro que mostrou-se que o Fluminense tem um elenco bastante forte. Mostrou também que a base, Xerém, continua muito forte. João Neto foi protagonista no jogo. O time mostrou muita personalidade. Pedro Rangel também estreou em Brasileiro e fez uma partida segura. Gostei muito do time, do começo ao fim - disse o treinador tricolor.

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