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Sem a posse de bola, Flu mostra repertório e fica mais agressivo

Tricolor conseguiu ser mais vertical ao mudar o estilo de jogo, conseguindo mais finalizações e consequentemente, mais gols, diante do Peñarol

Fluminense x Peñarol
imagem cameraFernando Diniz levou a campo uma equipe diferente (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 31/07/2019
01:47
Atualizado em 31/07/2019
08:00

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A vitória por 3 a 1 diante do Peñarol mostrou que o Fluminense não vive apenas de posse de bola. Mudando a sua habitual característica, o Tricolor usou e abusou dos chutões, fazendo ligação direta em diversos momentos do jogo. Em uma dessas jogadas, o atacante Pedro aproveitou o bom trabalho de pivô que faz, conseguiu o domínio da bola e usando toda a categoria, deu um lindo passe de calcanhar para Yony marcar o segundo gol do Fluminense na partida.

Os números comprovam que o Tricolor jogou de forma diferente. De acordo com o Footstats, o Fluminense teve 46,5% de posse de bola, trocando ao todo 311 passes (31 foram errados), enquanto o Peñarol trocou 394 (29 errados). No jogo do Uruguai, o time do técnico Fernando Diniz teve 51,1% do tempo com a bola, trocando 342 passes certos. Se formos comparar com os jogos pelo Campeonato Brasileiro, após a intertemporada, a disparidade aumenta ainda mais:

Fluminense 1 x 2 São Paulo: 65,2% de posse de bola e 602 passes certos

Vasco 2 x 1 Fluminense: 53,5 de posse de bola e 449 passes certos

Fluminense 1 x 1 Ceará: 59,1% de posse de bola e 568 passes certos.

A mudança de estratégia foi de caso pensado e deu certo, já que nesse jogo contra o Penãrol, no Maracanã, o Fluminense acertou o gol em oito oportunidades, o maior índice em todas as partidas citadas. Melhorar a verticalidade da equipe é um dos pontos que estava nos planos do técnico Fernando Diniz.

- Uma das coisas que precisamos melhorar é na verticalidade. Não foi uma coisa pensada apenas para esse jogo. É uma carência que o time teve, de muito jogos e que a equipe precisa melhorar. Soubemos variar bastante a saída, seja curta ou mais longa. Quando precisávamos baixar o bloco de marcação, baixamos e quando precisou subir, subiu.

Evidentemente que por se tratar de um mata-mata, com o adversário tendo que correr atrás do placar, deu ao Fluminense os espaços necessários para dar mais chutes a gol. Apesar do êxito na nova forma de jogar, a tendência é de que o Tricolor mantenha o estilo de jogo, com posse de bola e troca de passes, porém dando ao técnico Fernando Diniz uma nova opção em seu repertório de ideias.

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