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Fluminense tem aumento na arrecadação com bilheteria

Tricolor teve um crescimento de 2018 para 2019 nas&nbsp;receitas com a venda de ingressos nas partidas como mandante. Paralisação do futebol pela pandemia deve frear evolução<br>

Torcida Fluminense
imagem cameraFlu teve aumento de R$5,5 milhões nas receitas com bilheteria em 2019 (FOTO: Mailson Santana/FFC)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 02/05/2020
18:36
Atualizado em 03/05/2020
07:00

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Em um ano de altos e baixo em que terminou o Campeonato Brasileiro brigando na parte de baixo da tabela, o Fluminense não pode reclamar em relação a um aspecto: o apoio da torcida. O time terminou 2019 com a décima melhor média de público entre os times da Série A, o que se transformou em uma maior arrecadação com bilheteria. Se em 2018, o clube registrou um ganho de R$ 10,8 milhões, no ano passado, o valor passou para R$ 16,4 milhões. 

A evolução nos números com a venda de ingressos nas partidas, no entanto, pode ser prejudicada pela paralisação do futebol em decorrência da pandemia do coronavírus. Até a pausa das competições, no final de março, o Tricolor já havia acumulado R$ 1.618.738,01 de prejuízo, em 13 jogos. A explicação reside no fato de que, em alguns jogos como visitante, o clube ter ajudado a arcar com os gastos (Cabofriense, Bangu e Vasco) e em outros, ter dividido o lucro (Flamengo e Moto Club). Até a pausa, a média de público estava em 16.255 pagantes. O maior deles foi no clássico contra o Flamengo na semifinal do Campeonato Carioca, que levou 53.571 pagantes ao Maracanã. 

Caso os campeonatos retornem sem público, como proposto por alguns dirigentes, o estádio vazio pode ser um balde de água fria nos planos do tricolor de fazer decolar o programa de sócio-torcedor. No balanço financeiro divulgado na última quinta, os números já haviam tido um crescimento muito pequeno em um ano, passando de R$ 5,2 milhões para R$ 5,3 milhões em arrecadação com os planos de sócio.

No documento, o clube mencionou o impacto que a pandemia pode representar nas demonstrações financeiras futuras. Além da redução da receita com a bilheteria, foram feitas previsões pessimistas nas receitas com patrocínios e direitos de transmissão. Apesar dos prejuízos no horizonte, o Fluminense defende que o esporte só seja retomado quando as autoridades de saúde entenderem que é seguro.

Antes da apresentação dos números, o presidente Mário Bittencourt havia prometido a elaboração de um orçamento "mais realista e equilibrado". Em carta divulgada aos tricolores, o mandatário culpou administrações anteriores por terem deixado um clube "dilacerado" e com "rastros de decisões mal tomadas". 

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