No dia 30 de dezembro de 2020, Marcinho atropelou um casal no bairro do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Alexandre Silva de Lima e Maria Cristina José Soares foram atingidos pelo carro dirigido pelo lateral na Avenida Sernambetiba, que não prestou socorro às vítimas. Alexandre morreu na hora e Maria Cristina dias depois.
Marcinho havia consumido bebidas alcoólicas e andava de forma imprudente no trânsito e acima do limite de velocidade. De acordo com a denúncia, o lateral estava conduzindo o carro entre 86 km/h e 100 km/h, em uma via que permite 70km/h. O atleta também conduzia o Mini Cooper em zigue-zague. O jogador mesmo com o carro danificado, conseguiu estacionar o carro em uma rua próxima ao local do acidente.
Mesmo em julgamento sobre o caso, Marcinho seguiu sua carreira. Saiu do Botafogo após a polêmica e assinou com o Athletico-PR, onde ganhou a Copa Sul-Americana em 2021 e assinou com o Pafos, do Chipre, no ano seguinte, mas não jogou pelo clube. O lateral foi emprestado para o Bahia em 2022 e neste ano para o América-MG, ambos com protestos das torcidas.