CPI das apostas: Ex-jogador de vôlei, cartola e judoca podem participar do inquérito
Comissão foi criada no último mês e vai investigar manipulação no futebol brasileiro
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A seleção de colegiado para a CPI das apostas esportivas ocorrerá nesta próxima terça-feira. Alguns nomes esportivos presentes na Câmera dos Deputados nesta legislação deverão integrar a comissão parlamentar do inquérito.
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A criação da comuissão foi anunciada no final de abril, pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, do PP-AL. O objetivo é investigar a manipulação de resultados de jogos de futebol. O colegiado terá 34 membros titulares e igual número de suplentes.
Um dos nomes que podem aparecer entre os selecionados é o do ex-presidente do Flamengo, Bandeira de Mello, do PSB-RJ. Ele foi convidado pelo líder do próprio partido, Felipe Carreras, para compor a comissão do inquérito.
O parlamentar afirmou no perfil do site da Câmera dos Deputados que é apto para tratar do caso devido ao período que foi mandatário do clube carioca. Ele presidiu o Flamengo durante os anos de 2013 a 2018.
O ex-jogador de vôlei, Maurício de Souza, do PL-MG, também pode compor a comissão. Ele foi demitido do Minas Tênis após preferir declarações homofóbicas publicamente. Depois do ocorrido ingressou na carreira política.
O deputado delegado da Cunha, do PP-SP, também tem o nome na lista dos possíveis selecionados. Ele perdeu a vaga para as Olimpíadas de 1996, durante seletiva no Judô.
Na Operação Penalidade Máxima, os jogadores acusados são: Eduardo Bauermann, do Santos; Gabriel Tota, do Ypiranga; Victor Ramos, da Chapecoense; Igor Cariús, do Sport; Paulo Miranda, do Náutico; Fernando Neto, do São Bernardo; e Matheus Gomes, do Sergipe.
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