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Em 1989, jornal da Suíça apontou que ‘prova física’ foi usada em julgamento contra Cuca

Novo treinador do Corinthians disse que é inocente durante entrevista de apresentação

Cuca - Corinthians
imagem cameraCuca assumiu o comando técnico do Corinthians após demissão de Fernando Lázaro (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 22/04/2023
12:42
Atualizado em 22/04/2023
17:15

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O anúncio de Cuca como treinador do Corinthians não foi bem-recebido por parte da torcida corintiana. A rejeição se deve a um episódio de 1987: na época jogador do Grêmio, ele foi acusado de violência sexual contra uma garota de 13 anos ao lado de outros três atletas (Eduardo Hamester, Fernando Castoldi e Henrique Etges)

O crime teria acontecido na Suíça. Após o julgamento, dois anos depois do caso, o jornal "Der Bund" noticiou que sêmen do novo técnico alvinegro foi encontrado no corpo da vítima, segundo o relatório médico forense. Para ter acesso a publicação disponível na internet, clique aqui.

- O relatório do médico legista mostrou vestígios de esperma dos dois jogadores Alexi e Eduardo no corpo da menina - diz trecho da publicação.

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Durante a apresentação como técnico do Corinthians nesta sexta-feira, Cuca falou sobre o caso. O treinador disse que não teve participação no crime e alegou que o seu único erro foi não ter se defendido da acusação. 

- Respeito as mulheres, nunca encostei um dedo. Tive em outros clubes e nunca me foi questionado. Meu erro foi nunca ter me defendido, não fiz isso porque não tinha dinheiro e nem soube. Fomos para averiguação e, três vezes, não é que ela não me reconheceu, é que eu não estava lá. Se a vítima diz que eu não estava lá... E eu juro por Nossa Senhora da Aparecida que é a coisa que eu mais amo no mundo. Tem o protesto, é claro que é justo, pelo que tem falado. Mas por que eu devo uma desculpa para a sociedade se eu não fiz nada? - indagou Cuca.

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O técnico ainda comentou as suas lembranças sobre o episódio de 1987. Cuca disse que não participou do que chamou de "ato sexual". No entanto, a publicação do jornal suíço contestaria a versão apresentada pelo treinador.

- Esse é um tema delicado, pessoal meu, mas faço questão de falar sobre ele e tentar ser o mais aberto possível no que me cabe. Ocorreu há 37 anos, tenho vaga lembrança do que aconteceu. Nessa lembrança que eu tenho, eu tinha 23 anos na época, nós iríamos jogar uma partida e, pouco antes, subiu uma menina para um quarto, que eu estava com mais três jogadores. Estava em um quarto duplo, essa é a minha participação do caso. Sou totalmente inocente. Não fiz nada. Não foi estupro, a pena dada foi um ato sexual com um vulnerável. Muita gente falando inverdades para ofender. Vou fazer 60 anos, tenho duas filhas, de 32 e 34 (anos) e elas nem existiam. Eu era casado com a Jane, venho de uma casa que o único homem era eu - explicou.

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