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Em podcast de Mano Brown, Neto fala sobre carreira e ataca ‘fama a qualquer custo’: ‘Pior coisa para as crianças’

Ex-jogador de futebol condenou a existência de certos reality shows em emissoras de televisão

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Neto foi personagem no novo episódio do podcast 'Mano a mano' (Foto: Reprodução/Band)

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O ex-jogador Neto falou sobre a carreira e as vantagens e desvantagens de alcançar a fama. O atual apresentador do programa "Donos da Bola" realizou uma breve análise sobre os impactos que tem, como figura pública na sociedade, em entrevista para o podcast  "Mano a Mano", apresentado pelo rapper Mano Brown e de produção do Spotify. 

Durante o bate-papo, o ídolo do Corinthians admitiu ter colecionado diversos erros durante a trajetória como jogador de futebol. Na visão do ex-jogador, na época em que atuava ele não tinha a dimensão que as próprias ações poderiam gerar.

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- Nunca fui profissional, sempre fui um boleiro. Nunca tinha entendido que eu poderia ser uma pessoa que ajuda outras pessoas. Como comentarista e jogador, eu fui um idiota na visão ampla da vida - iniciou o antigo camisa 10. 

Para Neto, a fama é um desejo perigoso. Em argumentação, ele chegou a citar a nova tendências de programas de reality show, que de acordo com a opinião dele, colocam pessoas facilmente na mídia. - A fama é uma coisa muito idiota, é muito hipócrita. Acredito que é preciso ter sucesso, a fama qualquer Big Brother de merda, qualquer casa de artista te proporciona a fama. Uma das piores coisas que eu vejo, na minha concepção como gente, é o Big Brother da Globo. Isso é a pior coisa para as crianças. É onde vc tem o 'paredão', sabe o que é isso? É coisa de nazista irmão. Lá é onde você tem que ficar 24 horas sem beber água, onde você tem que trair as pessoas, é onde as pessoas ficam juntas e tem que 'se matar' entre elas - analisou. 

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Ao citar determinado cenário, Neto destacou a importância de combater este pensamento. Ele ainda declarou ter demorado para entender o papel que poderia apresentar na sociedade como figura pública e ídolo de milhões de brasileiros no esporte. 

- Eu combato isso, a fragilidade das pessoas, a burguesia, eu falo com as crianças, protejo as mulheres, cara se a gente não protegê-las, não somos dignos de ser filho de uma mãe. Eu nunca fiz isso, quando eu não tinha esse entendimento, e só fui ter quando eu comecei a ler - concluiu.

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