Mayke ‘se une’ a Scarpa e cobra penhora de 30% do salário de Willian Bigode; entenda
Lateral do Palmeiras exige quantia superior a R$ 7 milhões por golpe
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A polêmica do golpe milionário envolvendo o trio de ex-companheiros do Palmeiras e uma empresa de criptomoedas ganhou mais uma página nesta semana. Mayke se juntou a Gustavo Scarpa no pedido à Justiça de São Paulo pela penhora de 30% do salário de Willian Bigode, atualmente no Athletico.
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Gustavo Scarpa e Mayke culpam Willian Bigode e a empresa Xland por prejuízos milionários superiores a R$ 10 milhões. O jogador do Notthingham Forest busca na Justiça um ressarcimento de parte dos R$ 6,3 milhões que perdeu no investimento em criptomoedas pela 'Xland Holding' - operadora indicada pelo atacante do Athletico e seus sócios na WLJC Consultoria e Gestão Empresarial.
Na última quinta-feira (6), a defesa de Scarpa entrou com uma ação para ''que seja realizada a constrição de até 30% do valor recebido à título de salário'' de Willian Bigode - que recebe pagamento dividido entre Athletico e Fluminense, visto que está emprestado ao Rubro-Negro pelo Tricolor. A informação foi dada inicialmente pela ESPN.
- O autor requer que seja realizada a constrição de até 30% do valor recebido à título de salário do réu Willian junto ao Fluminense, detentor e pagador de uma parte do salário, e Athletico-PR, pagador de outra parte do salário, a fim de garantir a eficácia de futuro provimento jurisdicional - esclareceu a defesa.
Quem também foi à Justiça e pediu para penhorar o salário de Willian Bigode foi o lateral Mayke, do Palmeiras. A solicitação é a mesma feita por Gustavo Scarpa e também ''a fim de garantir a eficácia de futuro provimento jurisdicional'', enquanto o montante se ''revela razoável, não afrontando a dignidade ou subsistência do devedor e sua família''.
O lateral-direito do Palmeiras, Mayke, cobra devolução total do dinheiro investido (R$ 4.583.789,31) e mais a rentabilidade do período lesado (R$3.250.443,30), resultando no valor total de R$ 7.348.232,61.
Mayke e Scarpa também pediram novo bloqueio e arresto de bens de Bigode e suas sócias na empresa WLJC: Loisy Coelho de Siqueira, esposa do atacante do Athletico, e Camila de Biasi Fava, responsável por indicar a operadora 'Xland' para investimentos em criptomoedas.
A defesa de Willian Bigode, no entanto, contesta as versões apresentadas pela dupla de acusação e pediu que a Justiça não aceite a solicitação de penhora de 30% do salário do atleta. Bruno Santana, advogado do jogador do Athletico, justifica que ''o contrato foi assinado com a operadora Xland e não com a empresa WLJC''.
O juiz da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, Daniel Fadela de Castro, acatou no dia 30 de junho o pedido da defesa de Gustavo Scarpa, para manter a WLJC Consultoria e Gestão Empresarial como, Willian Bigode, esposa e sócia, Loisy Coelho e Camila Moreira de Biasi Fava, como réus no processo.
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