Repasse do Parque Olímpico da Barra para grupo Rock in Rio é impedido por dívida bilionária

A empresa de Roberto Medina pretende transformar a área em local de entretenimento com hotéis e restaurantes

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O Parque Olímpico, localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, está sendo negociado para ser repassado para o grupo Rock in Rio. Porém, a Prefeitura da cidade precisa da permissão da Caixa Econômica Federal. Segundo o banco, é necessário quitar uma dívida bilionária pendente.

O grupo Rock in Rio pretende construir hotéis e restaurantes no local, transformando o local em uma região de entretenimento. Outro projeto visa a construção de condomínios de apartamentos, mas a previsão é que fique no papel pela dificuldade de se abrir vias de acesso onde fica o parque.

A dívida do local, construído por meio de uma Parceria Pública-Privada (PPP), é de, aproximadamente, R$ 2,5 bilhões com o banco. A prefeitura cedeu o terreno e o consórcio Rio Mais (formado por Odebrecht, Carvalho Hosken e Andrade Gutierrez) construiria as instalações com o direito de aproveitar comercialmente o local depois. Na construção do Parque Olímpico, o Rio Mais precisou de um financiamento, de quase R$ 1,4 bilhão, que deveria ter sido quitado em 2020.

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Além de assumir essa dívida, o grupo Rock in Rio receberá da prefeitura a transferência do potencial construtivo do parque. Dessa forma, o grupo poderá fazer construções em outros lugares do Rio de Janeiro e fazer caixa. Mas, para isso acontecer, a Caixa Econômica Federal deve perdoar a dívida, mesmo que parcialmente.

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Durante o governo Jair Bolsonaro, seu filho mais velho, Flávio, chegou a ir pessoalmente na Caixa pedir que o processo seja realizado. Porém, ninguém quis absolver a dívida bilionária, e segue sendo assim até hoje.

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