Unisa avalia efeito suspensivo em punições após alunos recorrerem de expulsões por atos obscenos
Penalidades podem ser revistas caso haja "fortes indícios" de estudantes que não participaram da cena de nudez
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As punições aos alunos envolvidos em cenas de nudez coletiva durante um evento esportivo universitário podem ser revistas pela Universidade Santo Amaro (Unisa), após seis deles entrarem com recursos nesta semana. De acordo com o representante da instituição, Marco Aurélio Carvalho, já foi instaurada uma sindicância para apurar as denúncias.
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— A expulsão foi um recado poderoso para a sociedade, no sentido de que não vamos aceitar comportamentos que tragam vergonha à comunidade médica e à sociedade em geral. Mas a universidade tem que instaurar o devido processo legal e dar o direito de defesa. Então ela pode rever em casos de injustiça, sem problema nenhum, porque não tem compromisso com o erro. Foi instaurada uma sindicância, não haverá de imediato uma revisão da pena, mas pode ter a aplicação do efeito suspensivo, que vai permitir que os alunos voltem para a sala de aula enquanto o processo corre, isso se tiver fortes indícios de que o aluno não estava lá e não participou — explicou o advogado.
A tendência é que os casos sejam analisados e concluídos até a próxima semana, visto que têm prazo máximo de dez dias para finalização. Na sequência, a Unisa enviará suas apurações para o Ministério Público e autoridades policiais.
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A Polícia Civil investiga o caso de nudez coletiva e gestos obscenos gravados entre 28 de abril e 1º de maio durante a CaloMed, competição esportiva universitária. Segundo relatos, tais episódios de misoginia são rotineiros no curso de medicina da Unisa, como uma espécie de código de conduta aos calouros e calouras.
No vídeo que viralizou e ganhou repercussão negativa nas redes sociais, os jovens são vistos nus em um ato que simula masturbação coletiva. A universidade, contudo, não encontrou provas de importunação sexual pelo suposto gesto obsceno.
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