Promover uma temporada da NFL já seria difícil em tempos de pandemia, imagina no futebol americano universitário. No último sábado, Dan Muller, técnico do Florida Gators afirmou que gostaria de jogar o clássico contra LSU Tigers para um público de 90 mil torcedores. Mas nessa quarta-feira, a partida idealizada pelo comandante acabou mesmo adiada por um surto de coronavírus no time da Universidade da Flórida.
Os Gators anunciaram que 21 jogadores testaram positivo para a Covid-19. Dessa maneira, o jogo programado para este sábado só deverá acontecer no dia 12 de dezembro. O departamento esportivo da Universidade da Flórida ainda divulgou que não possui condições de apontar quando os Gators estarão completamente saudáveis para voltar a campo, o que pode comprometer até mesmo a outra semana de competições do College Football, quando o time possui uma partida programada contra Missouri.
O novo coronavírus tem afetado bastante o calendário do futebol americano universitário. As conferências Big Ten e Pac-12 ainda não iniciaram suas temporadas. O adiamento da partida entre Florida e LSU é só mais uma das várias alterações propostas nos calendários do College Football por causa da pandemia. Mesmo assim, os duelos da categoria estão sendo disputados com a significativa presença de público nos estádios, contrariando as normas rígidas das mais diversas modalidades profissionais nos Estados Unidos.
Há de se destacar que recentemente Ron DeSantis, governador da Flórida, decidiu que as agremiações esportivas do estado possuem autonomia para liberar de forma total o público nos estádios, incluindo as equipes do futebol americano universitário. Apesar disso, na NFL, os Dolphins, por exemplo, anunciaram que vão seguir mantendo a capacidade do Hard Rock Stadium reduzida a 13 mil espectadores.