Raio-X do Detroit Lions: nova gestão dá pontapé inicial para a reconstrução da franquia

• Copiar Link

O Lance! segue, nesta quinta-feira (18), a série com os 32 times da NFL, falando sobre como cada equipe entra na offseason da temporada 2021. As principais necessidades, a situação no teto salarial e os melhores jogadores que têm seus vínculos encerrados são temas abordados neste texto. Seguindo com a análise da NFC North, após matéria sobre o Green Bay Packers, Chicago Bears e Minnesota Vikings, o foco do dia é no Detroit Lions, que entra na offseason com nova gestão executiva, nova comissão técnica e novo quarterback.

> Mock Draft: Lions opta por encontrar o QB do futuro 

Última temporada
Mais uma vez, o Detroit Lions foi uma decepção na temporada da NFL. A defesa foi uma enorme decepção em 2020, especialmente quando considerado que Matt Patricia, o ex-treinador do time, é considerado um expert no setor. Foram apenas cinco vitórias no ano, em 16 partidas realizadas.

O péssimo desempenho culminou na demissão de todo o alto comando nos Lions, com Matt Patricia e Dan Quinn sendo desligados da franquia ainda no meio da temporada. Para comandar a reconstrução no Detroit Lions, a franquia optou por Brad Holmes, ex-Los Angeles Rams, como general manager e Dan Campbell, ex-New Orleans Saints, para ser o head coach do time.

O quarterback Matthew Stafford, no primeiro movimento do novo Detroit, foi negociado com o Los Angeles Rams. Os Lions receberam em troca Jared Goff e duas escolhas de primeira rodada, além de uma escolha de terceira rodada.

Situação do teto salarial
Para 2021, a expectativa é que o CAP (Teto salarial da liga) seja menor que o ano passado. Isso acontece devido à pandemia de coronavírus, que atrapalhou a arrecadação da liga no ano anterior, principalmente em termos de bilheteria. O valor para acomodar todos os contratos do ano é estimado em pouco mais de 185 milhões de dólares pelo site Spotrac, especializado em finanças dos esportes americanos.

O Detroit Lions está neste momento com 1.5 milhão de dólares acima do CAP estimado. A franquia terá que fazer alguns movimentos para se adequar ao teto salarial e não ter penalidades na NFL. Mas, principalmente, para adicionar talentos ao elenco e ainda acomodar os salários dos atletas que serão draftados.

O conerback Desmond Trufant, o guard Joe Dahl e o defensive tackle Danny Shelton são os principais candidatos a serem cortados para os Lions obterem um respiro nas finanças.

Principais Free Agents
O time não está rendendo em campo e ainda tem alguns dos melhores jogadores com contrato se encerrando e prontos para testarem a Free Agency. O melhor deles é o wide receiver Kenny Golladay, um dos principais recebedores de toda a NFL. Boatos dão conta que os Lions não querem abrir mão do jogador e vai, inclusive, colocar a Franchise Tag em Golladay.

Mas não é só ele que está de malas prontas de Detroit. O kicker Matt Prater também tem seu vínculo encerrado e os Lions terão uma difícil decisão com relação ao futuro do confiável jogador. Outro wide receiver que deve deixar a franquia do Michigan é o wide receiver Marvin Jones Jr.

Na defesa, os principais nomes que têm contratos se encerrando são Romeo Okwara e Duron Harmon.

Principais Necessidades
​Basicamente, tudo está na mesa dos executivos do Detroit Lions. A franquia precisa de reforços em, praticamente, todas as posições. Algumas delas, contudo, são necessidades mais latentes. Como wide receivers, com os Lions correndo riscos de perder seus principais jogadores da temporada anterior na posição. A vantagem para a equipe é que o próximo Draft tem o setor como um dos com mais talentos à disposição.

Mesmo com Jared Goff, os Lions também podem querer investir em quarteback, buscando uma solução para o futuro, caso não enxerguem Goff como o nome ideal para conduzir Detroit a voos mais altos.

Na defesa, Detroit também precisa de mais talentos, com a unidade tendo sido uma tremenda decepção em 2020. Linebacker, edge e cornerback são necessidades gritantes do setor.