Janela fecha na China sem dramas a clubes do Brasil: veja as negociações
Marinho foi o único destaque do Brasileirão de 2016 a ser negociado com o futebol chinês. Campeão brasileiro Palmeiras não sofreu como o rival Corinthians, há um ano
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A janela de transferências da China fechou nesta terça-feira sem grandes dramas para os principais clubes brasileiros. Potencial alvo, o campeão brasileiro Palmeiras não sofreu em 2017 como o rival Corinthians, campeão anterior, em 2016. O Verdão não perdeu nenhum jogador para a China e ainda venceu a concorrência com o Shenzhen FC para contratar o atacante Borja, que recusou um salário mais alto na Ásia para jogar no Brasil em 2017.
O único destaque do Brasileirão do ano passado a ser negociado com o mercado chinês foi Marinho, ex-Vitória. O atacante foi vendido ao Changchun por cinco milhões de euros (R$ 16,5 milhões). O atacante Hyuri, do Atlético-MG, foi emprestado ao Chongqing Dangdai Lifan FC nesta terça.
Os principais negócios dos chineses com brasileiros foram feitos na Europa. O meia Oscar, ex-Chelsea (ING), foi a maior contratação da janela: 60 milhões de euros (R$ 198 milhões) pagos pelo Shanghai FC. O atacante Alexandre Pato, ex-Villarreal (ESP), custou 18 milhões de euros (R$ 59,5 milhões) ao Tianjin Quanjian. Hernanes deixou a Juventus (ITA) para jogar no Hebei Fortune por oito milhões de euros (R$ 26 milhões). O argentino Carlitos Tévez também agitou o mercado chinês ao deixar o Boca Juniors (ARG). Um valor recorde de 388 milhões de euros (R$ 1,28 bilhão) foi registrado no total de transferências neste ano. Confira os principais nomes negociados com a China nas imagens acima.
Alguns brasileiros fizeram o caminho de volta ao Brasil neste início de ano: Jadson e Jucilei deixaram a Ásia rumo a Corinthians e São Paulo, respectivamente. Jô também voltou ao Timão, ainda no fim de 2016. Montillo e Conca saíram da China e acertaram com Botafogo e Flamengo.
Há um ano, o Corinthians campeão brasileiro perdeu sua base para os chineses, que contrataram Gil, Ralf, Renato Augusto e Jadson. Os três primeiros seguem atuando em território chinês.
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