Jornal diz que técnicos de França e Alemanha souberam dos ataques, mas esconderam dos jogadores
Deschamps e Löw teriam sido informados dos atentados ainda no intervalo, mas resolveram não contar para os atletas, que voltaram a campo normalmente
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Em meio aos atentados terroristas em Paris, na última sexta-feira, França e Alemanha se enfrentaram normalmente no Stade de France. Porém, isso poderia ter sido diferente se não fosse a decisão dos treinadores das seleções. Segundo o jornal americano “The New York Times”, o francês Didier Deschamps e o alemão Joachim Löw foram informados dos ataques ainda no intervalo do jogo, quando três explosões já tinha acontecido nos arredores do estádio. Porém, os dois resolveram não contar aos jogadores o que estava acontecendo do lado de fora.
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Ainda segundo a publicação, o treinador da França foi o que mais considerou contar a notícia para os seus jogadores. Mas como não tinha a noção total do ocorrido, acabou mudando de ideia. Löw seguiu a mesma decisão do francês.
Por conta disso, os jogadores voltaram para o segundo sem saber de nada e jogaram normalmente. Na mesma situação estavam os torcedores, que inclusive se animaram com o barulho das explosões, achando que eram fogos de artifício. Os organizadores da partida não cancelaram o jogo para evitar pânico das cerca de 80 mil pessoas no estádio.
Com o fim do amistoso, já com o conhecimento do que estava acontecendo, alguns torcedores ficaram no estádio, indo até para o gramado para aguardar a saída com segurança. Os jogadores alemães chegaram a passar a noite no Stade de France e só saíram direto para o aeroporto, no sábado. Em um ato de solidariedade, a delegação francesa também permaneceu no local para fazer companhia aos adversários.
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