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Novo presidente promete reforma e transparência na Conmebol

Alejandro Domínguez admitiu proximidade com Napout, mas só no aspecto pessoal

Alejandro Domínguez discursa na Conmebol (Foto: Igor Siqueira)
imagem cameraAlejandro Domínguez discursa na Conmebol (Foto: Igor Siqueira)
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Lance!
Enviado especial a Assunção (PAR)
Dia 26/01/2016
14:51

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O primeiro discurso do novo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, foi recheado de promessas. Mudanças, transparência, reforma de estatuto e recuperação da crise. Logo após ser eleito, o paraguaio, que herdou o cargo do amigo Juan Ángel Napout, deixou bem claro que pretende tirar a entidade do buraco e admitiu precisar confirmar as palavras através de ações.

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- Temos que reconhecer que é um momento de crise e a enfrentaremos com valentia para que a saída seja de novas glórias esportivas. É a maior e mais profunda crise da Conmebol. Não pode haver mais páticas erradas com os direitos comerciais, não mais condutas inaceitáveis, privilégios particulares acima do futebol. O compromisso de todos é restaurar a credibilidade a reputação e, com trabalho e transparência, a gestão sadia dos recursos. A tarefa será árdua e pede mais ações do que discursos - afirmou Domínguez.

Entre as ações prometidas pela nova gestão da Conmebol, como limitar mandatos, por exemplo, está uma auditoria nas contas dos últimos cinco anos e, se for preciso, reaver as divisas possivelmente desviadas da entidade.

- Vamos fazer auditoria em todas as contas, contratos e direitos comerciais. Vamos anunciar os resultados e recuperar o que foi perdido. Vamos fazer um estudo profundo nos contratos, aplicando maior austeridade para que os benefícios cheguem a associações, clubes e atletas - completou o dirigente.

Domínguez, antes da prisão de Napout, em junho, que a gestão Napout era "a prova de balas" e foi indagado sobre isso na coletiva após o Congresso desta terça-feira, em Assunção.

- Na APF sim. Na Conmebol, vou fazer uma auditoria, será antifraude. Vamos fazer a avaliação - disse ele, admitindo a relação pessoal estreita com o ex-presidente preso:

- Tenho uma relação muito amistosa, é meu amigo, mas é um tema particular. Sobre a investigação, ele não disse que é culpado, temos que esperar o juri. Não poderíamos estar em situação pior (na Conmebol). Qualquer coisa que vier agora tem que ser boa. Vamos ter boas notícias.

Domínguez, além de presidir a Conmebol, passa a ser vice-presidente da Fifa e, por consequência, membro do Comitê Executivo da entidade.

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