Comemora, torcedor. Janela de transferências para a China fechou
Terror do futebol brasileiro e mundial neste início de ano, transferências para o futebol asiático só voltam a acontecer em junho. País gastou mais que os ingleses na janela
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Certamente, clubes brasileiros e do resto do mundo respiraram mais aliviados às 13h (de Brasília) desta sexta-feira. Afinal, foi neste horário que a temida janela de transferências do futebol chinês foi fechada. Enquanto ela esteve disponível, causou um verdadeiro furacão no mercado da bola. Ao todo, 22 jogadores brasileiros vão disputar a Superliga Chinesa, sendo nove como novos contratados.
Em um levantamento realizado pelo site Transfermarkt, a China movimentou durante a janela de inverno cerca de 331 milhões de euros (pouco mais de R$ 1,5 bilhão), superando por exemplo a Inglaterra, que possui a liga mais badalada do mundo do futebol. Os ingleses gastaram um total de 253 milhões de euros (cerca de R$ 1 bilhão).
Além das altas cifras, os chineses investiram pesado em nomes com muito cartaz no futebol mundial. Entre jogadores como Lavezzi, Jackson Martínez e Guarín, os brasileiros acabaram sendo o centro das atenções dos "negócios da China".
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A transferência mais cara do período foi de Alex Teixeira. O destaque do Shaktar Donetsk (UCR) era cotado nos ingleses Chelsea e Liverpool em janeiro. No entanto, acabou acertando com o Jiangsu Suning por 50 milhões de euros (cerca de R$ 217 milhões). Na lista dos dez negócios mais altos do período, metade é composta por jogadores brasileiros.
O Brasil foi um dos que mais sofreram com o apetite chinês. O Corinthians, atual campeão nacional, teve um verdadeiro desmanche com a saída de quatro jogadores. No apagar das luzes, o país asiático quase tirou o artilheiro Ricardo Oliveira do Santos. No fim, o negócio melou. Em entrevista ao LANCE!, Renato Augusto, outro brasileiro que foi seduzido pela proposta tentadora da China, revelou que indicou, além do jogador do Alvinegro paulista, Lucas Pratto e Guerrero. Fred recusou recentemente uma proposta.
Até o dia 21 de junho, quando a janela de transferências para a China abrirá novamente, o mundo do futebol poderá dormir mais tranquilo. Mas as marcas deixadas pela China ecoaram até lá com a pergunta: será que as próximas investidas serão pesadas, ou foi apenas algo passageiro?
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