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Luiz Fernando Gomes analisa a questão do 'drone do Grêmio'<br>
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Não é ilegal porque não há punições previstas nas regras do jogo, mas é no mínimo imoral o uso de drones por parte do Grêmio para espionar os treinos dos adversários, como revelou a jornalista Gabriela Moreira, da ESPN Brasil. A história caiu como bomba em Porto Alegre às vésperas da primeira partida da final da Copa Libertadores, nesta quarta-feira, contra o Lanús.
O clube negou a artimanha, mas se defendeu de maneira covarde, atacando o trabalho da imprensa.
- A jornalista diz que está há quatro meses atrás do espião. Vê um fato grave como esse e espera 48 horas antes da final para divulgar. Ela tem o direito de divulgar. Mas antes de um jogo importante, uma merda como essa? - esbravejou Nestor Hein, diretor jurídico do Grêmio, como se notícias e denúncias marcassem hora para serem desvendadas.
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Bisbilhotar os segredos dos rivais é uma prática tão antiga no futebol quanto comemorar um gol. Mudam apenas os métodos, e os avanços tecnológicos só aumentaram o leque de quem recorre a alternativas extracampo para se dar bem a qualquer custo. Se a preocupação dos tricolores era manter o ambiente calmo e sem influência externa na busca por um título importante, que buscassem ações justas, sem trapaças. É uma atitude que, no fim das contas, gera efeito negativo e coloca uma sombra nas conquistas do próprio time na temporada.
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