LANCE! Espresso: Nem mágicos, nem bruxos… O fenômeno dos técnicos estrangeiros no Brasil
Técnico argentino Eduardo Coudet, do Racing (ARG), chegará ao Internacional em janeiro para herdar a vaga que será deixada por Zé Ricardo ao final de 2019
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Bastou uma temporada de Jorge Sampaoli e Jorge Jesus no futebol brasileiro para que a diferença fosse escancarada de vez. E não se trata de um efeito do resultadismo. Quem parou para ver atentamente o Santos e principalmente o Flamengo rodada após rodada notou uma revolução em curso, em menor ou maior grau dependendo dos jogadores à disposição. Não à toa, outros clubes começam a colocar o nariz para fora da janela para buscar soluções em treinadores estrangeiros. O próxima a desembarcar por aqui deve ser o argentino Eduardo Coudet, que já comunicou ao Racing que deixa o clube em dezembro e tem como destino o Internacional. Não que a presença de técnicos de fora seja um fenômeno novo por aqui, mas, nos últimos meses, o que antes era visto como aposta passou a ser encarado como o caminho para a evolução. Coincidência ou não, o Flamengo de Jesus derrubou os dois últimos campeões brasileiros, Luiz Felipe Scolari e Fábio Carille, sinônimos de conquistas, mas que não foram capazes de driblar suas raízes pragmáticas. Os treinadores estrangeiros não são mágicos nem bruxos. Mas é cada vez maior a percepção de que o conhecimento que trazem vai além do conservadorismo da maioria dos técnicos brasileiros, que transitam hoje entre o orgulho ferido e o corporativismo vazio.
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