Marcelo Chamusca estreia com Cuiabá vencendo o Guarani na Arena Pantanal
Equipe que não ganhava há cinco rodadas na Série B contou com começo "fulminante" para subir a metade da tabela
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No primeiro compromisso do técnico Marcelo Chamusca à frente do Cuiabá, o time mato-grossense se reencontrou com as vitórias na Série B batendo na Arena Pantanal o Guarani por 2 a 0. O placar construído por Jean Patrick e Jefinho (Filipe Cirne descontou para o time campineiro) elevou o Cuiabá a 11ª colocação com 39 pontos e deixou o Bugre em 13° com 35 ainda com cinco pontos de vantagem para a zona de rebaixamento.
QUE COMEÇO!
Apesar de uma chuva torrencial que caía na cidade de Cuiabá, deixando o gramado da Arena com vários pontos de poças d'água, isso em nada impediu que a qualidade na batida de bola de Jean Patrick fosse afetada. Aos dois minutos, Paulinho bateu falta tocando curto para o meio-campista que puxou pro meio e chutou com absoluta precisão de perna esquerda no ângulo de Kléver.
Cinco minutos depois, um erro de comunicação entre o zagueiro Luiz Gustavo e Kléver fez com que o cenário positivo ficasse ainda mais confortável para o Dourado. Depois da bola bater nos dos jogadores do Guarani, ela sobrou limpa para Jefinho caminhar calmamente com ela e botar no fundo das redes.
BUGRE PERDIDO E DOURADO ACESO
Seja pelo impacto dos gols sofridos muito cedo ou diante do campo mais pesado, era notória a dificuldade do Guarani em apresentar o mesmo futebol de rodadas anteriores baseado na aproximação constante, troca de passes e infiltração na área adversária.
Por outro lado, se valendo da chuva que tinha dado uma "trégua" e permitiu com que a drenagem da Arena Pantanal fosse solucionando o problema das poças, o Cuiabá envolvia o time campineiro com jogadas principalmente na linha de fundo que abriam a defesa. Foi assim que Felipe Marques recebeu no lado esquerdo da grande área, cruzou e viu ela cair nos pés de Paulinho que só não aumentou a contagem porque Luiz Gustavo bloqueou o chute de maneira providencial.
E CABIA MAIS, PORÉM...
Aos 38 minutos, uma saída atabalhoada da zaga bugrina teve o lateral-esquerdo Thallyson errando o passe dentro da grande área e, quando Alê tentou o cruzamento, ele tocou com o braço na bola, penalidade marcada de imediato pelo árbitro Paulo Henrique de Melo Salmazio. Na cobrança, o lateral Paulinho bateu forte no extremo canto esquerdo, mas acertou a trave e viu ela sair pra longe da grande área.
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POR OUTRA IMPRESSÃO
O que não foi conseguido nos primeiros 45 minutos por parte do Guarani já apareceu na primeira chance do tempo complementar: trabalho ofensivo e finalização de perigo. O centroavante Michel Douglas fez bem o papel de pivô usando o corpo e tocou para Arthur que bateu forte, vendo a bola assustar o goleiro Matheus Nogueira que, até então, era espectador do confronto.
EQUILIBROU
Com a melhora de posicionamento e até mesmo postura por parte dos visitantes, o confronto ganhou bastante em disputa e o Cuiabá se viu em dificuldades bem maiores do que havia notado até então na partida.
Entretanto, ainda faltava com que o time de Campinas fosse mais efetivo no momento do último passe que colocaria atacantes e/ou meio-campistas em reais condições de diminuir a desvantagem, problema muito bem resolvido com 29 minutos por Filipe Cirne. Dominando pelo lado esquerdo do ataque, o atacante puxou pro meio e bateu forte, colocado, no ângulo de um estático Matheus Nogueira que só a bola ir pro fundo das redes.
CONTORNOS DE TENSÃO
Enquanto o Bugre tentava aproveitar o momento e buscar um valioso ponto mediante as circunstâncias, o time da casa se segurava como podia para dar a Marcelo Chamusca um primeiro jogo com vitória e, consequentemente, o reencontro do time com os triunfos. Melhor para os anfitriões que, apesar da melhora dos paulistas, manteve o marcador favorável até o apito final.
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