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‘Substituto’ de Del Nero representa os interesses da CBF no Congresso

Deputado Federal, Marcus Vicente (PP-ES) faz parte da "bancada da bola", que buscou reduzir os impactos da Medida Provisória 671, a MP do Futebol

À esquerda, Marcus Vicente, que ocupará a presidência da CBF durante a licença de Marco Polo Del Nero (Foto: Divulgação/CBF)
À esquerda, Marcus Vicente, que ocupará a presidência da CBF durante a licença de Marco Polo Del Nero (Foto: Divulgação/CBF)

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Marcus Vicente, ex-presidente da Federação de Futebol do Espírito Santo e vice-presidente da CBF na Região Centro-Oeste, assumirá interinamente a presidência da CBF, após a indicação de Marco Polo Del Nero, atual presidente, que pediu licença do cargo após ser indiciado pela Justiça Americana.

Eleito deputado federal pelo PP-ES em outubro de 2014, Marcus Vicente é um dos nomes mais próximos de Del Nero, que o elegeu como vice da CBF em 2014. Na FES, ocupou o cargo de presidente entre 1984 e 2015. 

No Congresso Nacional, Marcus Vicente é um dos nomes fortes e foi presença constante nos encontros dos dirigentes da CBF com parlamentares, que buscaram reduzir os impactos da Medida Provisória 671, assinada pelo presidente Dilma Rousseff em março de 2015.

A MP do Futebol, ou a Profut, definiu as condições para o refinanciamento das dívidas fiscais e trabalhistas dos clubes e obriga as agremiações esportivas que aderirem ao programa a cumprir com as contrapartidas estabelecidas no texto, sob o risco de sofrerem penalidades. De acordo com o texto, os dirigentes também poderão ser responsabilizados.

Natural de Ibiraçu, no Espírito Santo, Marcus Vicente é formado em Direito foi gerente comercial de diversas empresas. Aos 23 anos, fundou o clube Ibiraçu, e iniciou sua trajetória no meio esportivo. Além dos 20 anos a frente da entidade, Marcus Vicente, que chegou a ser árbitro de futebol e vice-consultivo da CBF, entre 1995 a 2000.

Em 2015, a Justiça do Espírito Santo considerou falso um documento entre a CBF e a Associação Desportiva Ferroviária, que movia o processo desde 2004 por ter ficado fora da Série C do Brasileirão sem motivo.

O documento apontado como falso havia sido assinado por José Maria Marin, ex-presidente da CBF que está em prisão domiciliar no Estados Unidos, e Marcus Vicente, então presidente da Federação do Espiríto Santo, além de um representante do clube.

Procurado pela "Folha de São Paulo", em outubro, o dirigente, que ocupará o cargo de presidente da CBF durante a licença de Del Nero, não quis comentar o assunto.

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