O empresário Fabiano Lopes Ferreira é um apaixonado por futebol. Tanto que sua história no esporte vem de longa data, sendo conselheiro do Atlético-MG e até candidato à presidência do clube, na eleição que elegeu Sérgio Sette Câmara, em 2017.
Porém, o empresário, dono da empresa Multimarcas Consórcios, não se fixou apenas no Galo. Ele é o atual vice-presidente de futebol do Villa Nova, tradicional clube de Minas Gerais, além de ter a marca do seu negócio estampado em clubes grandes do país como o Flamengo, Cruzeiro, América-MG e, claro, no Villa.
Já pensando na temporada 2020 e no futuro do Villa, Fabiano, disse, com exclusividade ao L!, que busca uma parceria com o Flamengo que renderia uma troca de jogadores revelados pelo clube mineiro, além de dar rodagem a jovens talentos que estão no time carioca e não são aproveitados.
- Eu estava no Rio em uma reunião com o pessoal do Flamengo e estou tentando fechar uma parceria com eles. Nesse momento do clube, com tantos craques, alguns jovens podem não estar sendo aproveitados. Seria um prazer tê-los aqui no Villa Nova, onde poderiam jogar, serem vistos. O contrário pode ocorrer. Aparecer algum talento em nossa base e poder ter acesso ao Flamengo - disse o empresário.
Fabiano reforçou o desejo de ter o Rubro-Negro como parceiro, pois vê como uma boa vitrine para o Villa, para os jogadores que porventura terão espaço para jogar e para o Fla, que pode ter uma ponte com um dos clube mais tradicionais de Minas Gerais.
- Jogador quer jogar. Tem de jogar. Não quer ficar parado e essa é uma boa opção para que sempre esteja em atividade. Então, por que não fazer uma parceria dessas? - indagou.
Desejo de calendário maior para os clubes pequenos
Os planos de parceria com o Fla ainda são embrionários, mas o vice de futebol do Villa, que tem patrocínio ligado ao Rubro-Negro, também pensa no futuro do Leão do Bonfim, já que a temporada do clube pode durar apenas três meses, caso não se classifique para a Série D do Brasileiro.
A equipe de Nova Lima está na primeira divisão do Campeonato Mineiro, mas caso não fique entre os seis primeiros colocados, não disputará a Quarta Divisão, que lhe garantiria jogar, pelo menos, até agosto. Para Fabiano Ferreira, deveria ter um modelo de torneio que contemplasse clubes menores para terem calendário o ano todo evitando desemprego dos jogadores e paralisação dos clubes.
- Jogar somente dois meses por ano (três na verdade, que é a duração do Mineiro) torna inviável manter o futebol. Sem jogador, campeonatos, não tem como ter o torcedor, que paga a conta, com sua presença, entre outras formas de ajudar o time. Precisamos ver se as equipes ficam em atividade no segundo semestre também - concluiu.