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Daronco defende arbitragem local no Gre-Nal e diz que árbitros não podem ser protagonistas

A contra gosto do Grêmio, árbitro apitou clássico do Campeonato Gaúcho neste domingo, em Porto Alegre, que ficou marcado pela fratura da mandíbula de Miller Bolaños

William disputa bola com Miller Bolaños durante o Gre-Nal 409 (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
Grêmio e Inter fizeram mais um jogo muito disputado e com polêmicas (Foto: Marcos Cunha/Freelancer/LANCE!Press)

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Para Anderson Daronco, que neste domingo apitou o clássico entre Grêmio e Internacional, na Arena do Grêmio, válido pela oitava rodada do Campeonato Gaúcho, e que terminou empatado por 0 a 0, trazer um árbitro de outro estado, como queriam os dirigentes tricolores, não é uma situação viável e, além disso, desvaloriza a arbitragem local.

- É claro que o sonho de todo árbitro gaúcho é atuar no clássico Gre-Nal. E eu gostaria de trabalhar no maior número possível de clássicos. A carreira de arbitragem é tão dura, que nós acabamos nos apegando a certos detalhes. Como se tu conseguiu apitar um clássico Gre-Nal... O que marca nossas carreiras são estes jogos. Por isso vou defender com unhas e dentes esta questão - afirmou Daronco, em entrevista à Rádio Gaúcha, defendendo a profissionalização da categoria:

- A profissionalização da arbitragem viria a diminuir muito os equívocos no campo de partida. Mas eles não iriam sumir. O que se tem que acontecer é descriminalizar a figura do árbitro e do erro. Quando se tenta transferir o protagonismo à arbitragem é sinal que algo está errado.

Além de algumas jogadas violentas, o clássico deste domingo ficou marcado pela cotovelada de William, do Inter, em Bolaños, do Grêmio. O atacante tricolor levou a pior fraturando a Mandíbula. O lateral colorado não foi advertido por Daronco, em um lance que caberia expulsão. O árbitro não quis comentar a jogada, mas ressaltou que às vezes o juiz não é ajudado pelo angulo que vê determinados lances.

- Não tenho que ficar defendendo ou justificando algo. É muito difícil arbitrar futebol. Há situações que poderia se ter um angulo melhor? Sim. Nem sempre estar no local certo nos propicia a tomada das melhores decisões - afirmou.

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