Premiação da Copa do Mundo Feminina: veja valores pagos pela Fifa
Fifa distribuirá mais de R$ 500 milhões entre federações e jogadoras do Mundial
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Além do reconhecimento esportivo, muito dinheiro está em jogo na Copa do Mundo Feminina 2023. Ao todo, a Fifa vai pagar US$ 110 milhões (cerca de R$ 530 milhões) em premiações no Mundial que será disputado na Austrália e Nova Zelândia.
Este montante será dividido em duas partes: uma, de US$ 61 milhões, será distribuída entre as seleções e outra, de US$ 49 milhões, será paga diretamente às jogadoras - algo inédito nos torneios da Fifa.
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Premiação para as seleções da Copa do Mundo Feminina
A seleção campeã da Copa do Mundo Feminina vai receber um prêmio de US$ 4,29 milhões, o equivalente a R$ 20,6 milhões na cotação atual.
O vice fica com US$ 3 milhões (R$ 14,4 milhões), enquanto o terceiro e quarto colocados levam US$ 2,6 milhões (R$ 12,5 milhões) e US$ 2,5 milhões (R$ 12 milhões), respectivamente. Veja abaixo a premiação por fase:
Premiação para as jogadoras da Copa do Mundo Feminina
Além da premiação paga às federações, a Fifa separou R$ 49 milhões para distribuir entre as 736 jogadoras que disputarão a Copa do Mundo Feminina.
Cada atleta terá uma premiação individual mínima garantida, variando de US$ 30 mil (R$ 144 mil) para quem sair na primeira fase até US$ 270 mil (R$ 1,3 milhão) para cada uma das integrantes da seleção campeã.
O valor mínimo representa mais que o dobro do salário médio de uma jogadora profissional no mundo em 2022 - que é de US$ 14 mil, de acordo com o último relatório financeiro do futebol feminino divulgado pela Fifa. Veja abaixo a premiação por fase:
A garantia de um pagamento individual foi um dos pedidos das jogadoras à Fifa. Em outubro do ano passado, atletas e sindicatos de mais 150 países enviaram uma carta à entidade, por meio do Sindicato Mundial de Jogadores (Fifpro).
O valor destinado às jogadoras neste modelo de distribuição sem precedentes terá um impacto real e significativo nas vidas e carreiras dessas atletas. Além isso, cada federação também vai receber um valor recorde, baseado em sua performance, que poderá ser reinvestido no futebol dos seus países e, acreditamos, irá ajudar a desenvolver o jogo feminino ainda mais
Gianni Infantino, presidente da Fifa
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