A SAF do Atlético-MG não tem prazo para sair do papel, mas já é possível ter uma ideia dos valores envolvidos na futura transação. Na avaliação interna do Galo, 100% das ações do futuro clube-empresa valem cerca de R$ 2,8 bilhões.

O valuation foi feito pela diretoria com ajuda de consultorias especializadas no mercado de SAFs. A análise conta com partes objetivas, como a média de faturamento do clube nos últimos anos, mas também há um espaço subjetivo.

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Estabelecer um valuation interno não significa que a SAF do Atlético-MG será vendida por esse valor, mas ajuda a entender quanto a diretoria pretende arrecadar no mercado. Uma fatia de 51%, por exemplo, valeria R$ 1,428 bilhão.

A mudança do modelo de administração, com a transferência do futebol para a SAF e injeção financeira de investidores é tratada como uma prioridade da gestão para sanear as finanças do Galo. Os moldes do negócio, no entanto, ainda não estão definidos.

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Diferentemente de Cruzeiro, Vasco e Botafogo - que se tornaram SAFs com um sócio majoritário -, a tendência é que o Atlético-MG tenha um número maior de investidores com percentuais menores.

Atlético-MG está em processo de venda da SAF (Foto: Pedro Souza/Atlético-MG)