Presidentes dos semifinalistas da Liberta assinam “acordo pela paz”
Após reunião da Conmebol, cartolas prometeram esforços contra violência
Os presidentes de Grêmio, Palmeiras, Boca Juniors e River Plate firmaram, nesta quarta-feira, um compromisso de "fair play" nas semifinais da Copa Libertadores, que começarão na próxima terça-feira.
O documento foi assinado durante o encontro organizado pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) na cidade de Luque, no Paraguai, que tratou, desde ontem, de assuntos relacionados à arbitragem, ao VAR e à segurança dos times nos quatro jogos decisivos.
Na próxima terça-feira, o River Plate enfrenta o Grêmio, às 21h45 (novo horário), no Monumental de Nuñez. O confronto de volta será dia 30, na Arena do Grêmio. Na quarta-feira, o Boca Juniors recebe o Palmeiras, às 21h45, em La Bombonera e, no dia 31, o mata-mata termina no Allianz Parque, no mesmo horário.
Os clubes foram representados por Daniel Angelici (Boca), Rodolfo D'Onofrio (River), Mauricio Galiotte (Palmeiras) e Romildo Bolzan (Grêmio). No documento, os dirigentes se comprometeram a competir de forma limpa; cumprir as regras do jogo; respeitar o adversário, companheiros, árbitros, auxiliares, oficiais e espectadores; e rejeitar a corrupção, drogas, racismo e violência.
Os dirigentes se comprometeram também a fazer um apelo para que seus torcedores assumam o mesmo compromisso para que o espírito esportivo seja a tônica das semifinais dentro e fora dos gramados.
Na reunião foi acordado também estabelecer um preço máximo do custo dos ingressos para o público visitante, tanto nos quatro jogos das semifinais quanto nos dois das finais, de US$ 65 dólares na moeda local - ou cerca de R$ 245, no caso da torcia brasileira que vai à Argentina.
- Quero agradecer o tempo que dedicaram para estar presentes aqui neste momento tão importante para o futebol sul-americano. Esta é uma reunião não só de presidentes, mas de amigos, onde podemos conversar sobre futebol com a seriedade e solvência, como vocês sabem fazer - declarou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.
- Este é um ano histórico porque será o último com finais de ida e volta. É importante que nessas partidas de semifinais e finais as equipes tenham seu brilho e prestígio potenciados - completou.