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Como o novo G6 do Brasileiro pode se tornar uma ‘ilusão’ para os clubes

Vagas adicionais são para fase preliminar da Libertadores, que ficou ainda mais concorrida

Taça Libertadores
(Foto: AFP)

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O Brasil ganhou mais duas vagas na Libertadores. O G4 virou G6. Fogos de artifício. Mas a realidade pode não ser de tanta euforia assim. O sonho pode virar ilusão. Enxergar que a vaga no "filé" - a fase de grupos - da Libertadores vai ser moleza para os que ficarem na segunda metade do G6 é um engano. Por qual motivo? Questões matemáticas.

Como parte da reformulação da Liberta para 2017, a Conmebol já incluiu na fase de grupos quem for campeão da Sul-Americana e também a vaga do país do time atual campeão da Libertadores. Ou seja, estão garantidos na fase de grupos 28 times.

Até 2016, por exemplo, se o Brasil tivesse um campeão da Liberta, a vaga adicional brasileira iria para a fase preliminar. E as vagas asseguradas na fase de grupos eram para 26 times. Agora mudou. 

A pré-Libertadores cresceu, mas se afunilou. Isso mesmo. Vai ficar mais difícil sobreviver. A probabilidade de que os três brasileiros da fase inicial cheguem até os grupos diminuiu muito.

Explica-se:

Antes, 12 times se enfrentavam em um mata-mata único. Quem passasse já estaria na fase de grupos. Ou seja, 50% dos times estariam na fase seguinte: seis, que se somariam aos 26 já garantidos nos grupos, formando 32.

Agora, 16 vão se enfrentar em no mata-mata até sobreviverem quatro. Ou seja, apenas 25% dos times da pré-Libertadores vão estar nos grupos. E é nesse engano que os clubes brasileiros não podem cair.

Três brasileiros - quarto, quinto e sexto colocados do Brasileirão - representam 75% das vagas à disposição. Levando ainda em conta o sorteio, que pode colocar precocemente um contra o outro, a tarefa não é fácil. Argentinos, chilenos e colombianos terão dois representantes na pré-Libertadores e têm times "encardidos".

Como prêmio de consolação, os dois melhores times que não passarem à fase de grupos da Libertadores terão vaga na Sul-Americana. Ou seja, ter quarto, quinto ou sexto lugares no Brasileirão poderá representar apenas a competição de "segundo escalão" no continente.

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