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Aos 31 anos de idade, Érika Miranda anuncia aposentadoria do judô

Atleta brasiliense é atual quarta colocada no ranking mundial de peso meio-leve; Érika Miranda citou 'orgulho e emoção' após 'decisão difícil' na carreira

Érika Miranda anuncia aposentadoria
imagem cameraÉrika Miranda anunciou aposentadoria dos tatames ao final de 2018 (Foto: Gabriela Sabau/IJF)
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Lance!
Porto Alegre (RS)
Dia 30/10/2018
16:20

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Aos 31 anos de idade e há 12 anos representando a Seleção Brasileira de judô, Érika Miranda decidiu dar um fim a sua carreira como atleta em 2018. Natural de Brasília, a judoca fecha um ciclo de conquistas no tatame ainda em destaque, ocupando atualmente a quarta posição no ranking mundial do peso meio-leve feminino (-52kg). Nesta quarta-feira, ela será homenageada na Sogipa (seu clube, em Porto Alegre) às 15h.

- Hoje, com orgulho e emoção, venho despedir-me da minha carreira no judô, esporte pelo qual vivi todos os dias com empenho, disciplina, profissionalismo e renúncias. Mas, sobretudo, com amor e paixão. Há momentos na vida que somos compelidos a tomar decisões importantes e esta, sem dúvida, é a mais difícil para mim - afirmou Érika.

Sua última disputa foi o Campeonato Mundial de Baku (Azerbaijão), em setembro de 2018, onde conquistou a medalha de bronze, resultado que a colocou ao lado de Mayra Aguiar como recordista do judô brasileiro em pódios mundiais - ambas com cinco medalhas.

Érika foi prata no Mundial do Rio (2013) e bronze em todos os Mundiais seguintes: Chelyabinsk (2014), Astana (2015), Budapeste (2017) e Baku (2018).
Ela representou o Brasil em duas edições das Olimpíadas, nos Jogos de Londres-2012 e Rio-2016, conquistando o quinto lugar, seu melhor resultado olímpico.

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Ao longo desses anos, colecionou dezenas de medalhas em etapas de todos os níveis do Circuito Mundial, como Abertos, Copas do Mundo, Grand Prix, Grand Slam e World Masters, tornando-se uma das judocas mais consistentes do mundo, chegando a liderar o ranking mundial por diversas vezes.

Érika dominou a categoria meio-leve a nível continental, com 12 medalhas pan-americanas (Jogos e Campeonatos). A brasiliense sagrou-se tetracampeã pan-americana (2012-2016). Ela foi campeã do Pan-Americano de Toronto 2015 e duas vezes prata (Rio-2007 e Guadalajara-2011).

Érika Miranda participou de uma das gerações mais vitoriosas do judô brasileiro feminino, ao lado de nomes como Sarah Menezes, Rafaela Silva, Ketleyn Quadros, Mariana Silva, Maria Portela, Mayra Aguiar e Maria Suelen Altheman.

- A Érika é uma das pioneiras na virada que transformou o judô feminino do Brasil nessa força que ele é hoje. Ela é a comandante dessa geração. Acredito que ainda tinha lenha para queimar, mas eu respeito e compreendo essa decisão de muita coragem, virtude que ela sempre demonstrou nos tatames defendendo o Brasil - analisou Ney Wilson Pereira, atual gestor de alto rendimento da CBJ.

Na sua carreira, a judoca passou por clubes como SESI/Ceilândia, Academia Espaço Marques Guiness, Clube de Regatas do Flamengo, Instituto Reação, Minas Tênis Clube e Sogipa. 

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