Como é a etapa no Japão? Conheça a pista da próxima corrida da Fórmula 1
País asiático sediará mais uma corrida da categoria, saiba como é o circuito
- Matéria
- Mais Notícias
A Fórmula 1 chega à 16ª etapa da temporada, com a prova no Japão. Os treinos, a classificação e a corrida serão realizados entre os dias 22 e 24 setembro. O país asiático já presenciou diversos momentos históricos da categoria, como decisões de título e a batida de Ayrton Senna e Alain Prost em 1989, onde o brasileiro precisava de uma vitória no circuito, mas perdeu o título para o francês.
Relacionadas
O circuito de Susuka possui 5.807 quilômetros de extensão e é um dos traçados mais amados pelos fãs da categoria. Para tirar as suas dúvidas e trazer curiosidades, o Lance! apresenta a próxima etapa da Fórmula 1.
+Fórmula 1: confira a classificação atualizada do campeonato de 2023
+ Fórmula 1: Verstappen e mais quem? Os pilotos com mais vitórias na história
BRINCADEIRA DE GENTE GRANDE
O traçado é considerado bem desafiador, pois há curvas com altas velocidades, muros bem próximos e diversos trechos de ponto cego. Podemos até chamar a pista de “brincadeira de gente grande”, já que ela alia o talento ao limite da velocidade.
CLIMA
Devido à passagem de tufões pela região nos meses que acontecem o GP, normalmente é esperado um clima chuvoso. O que aumenta a expectativa do público que ama as emoções das corridas chuvosas.
A PISTA
O local foi projetado como uma pista de teste da Honda em 1962 pelo holandês John Hans Hugenholtz. A pista é uma das poucas a ter um traçado em forma de número 8, com as costas da reta passando sobre a parte da frente por um meio de um viaduto. O circuito passou por modificações três vezes na sua história:
1983: Houve a adição de uma chicane na última curva para diminuir a velocidade dos carros dentro da reta dos boxes, acréscimo das barreiras de segurança, mais nas áreas de escape, removendo fardos de palha, com a entrada da vegetação e mudança foi a curva Degner, que foi feita dentro de dois cantos em vez de uma longa curva.
2002: A chicane teve mínimas mudanças e a curva 130R foi transformada e certas curvas em forma de "S" também sofreram uma metamorfose, no entanto, foram poucas e rápidas.
2003: A chicane teve uma modificação ligeiramente rápida e próxima ao 130R
+Com corrida eletrizante, Sainz lidera a festa da Ferrari e vence em Singapura
A FAMOSA CURVA 130R
Esta parte da pista é localizada após a descida do viaduto que corta a parte baixa da pista, sendo a mais famosa do circuito é considerada uma das mais interessantes da Fórmula 1. A curva recebeu este nome por causa de seu raio de 130 metros, e pode ser contornada de pé embaixo a mais de 300 km/h na Fórmula 1.
Além de ser a curva que mais exerce forças, até 4G, também é uma das mais rápidas da categoria, feita até 310 km/h em sétima marcha. Sendo assim, os pneus são sujeitos a três forças simultâneas: descendente, em curva e aceleração. O composto direito dianteiro, por exemplo, pode suportar o equivalente a 800 quilos de força descendente quando o carro descreve esta curva à velocidade máxima.
É uma das partes mais perigosas da pista. Depois do acidente de Allan McNish, em 2002, a curva foi modificada para ter dois pontos de tangência, no intuito dela ser mais segura. Ao ser transformada em duas, agora são chamadas de 85R e 340R. Mesmo depois desta ação, em 2003, o piloto Daijiro Kato sofreu um acidente e morreu durante a prova da MotoGP. Sendo assim, continua sendo uma curva extremamente perigosa.
O final de semana no Japão se inicia no dia 22, sexta-feira, com a classificação no sábado (23) e a corrida no domingo (24).
*JOYCE RODRIGUES sob supervisão de Victor Mendes
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias