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Diante da Sérvia, Brasil tenta título inédito após três vices no Mundial de vôlei feminino

Seleção brasileira foi medalha de prata em 1994, 2006 e 2010

Montagem - Defesas com o pé (Vôlei)
imagem camera12 anos depois, o Brasil volta a disputar uma final do Mundial de vôlei feminino (Fotos: AFP e Divulgação/FIVB)
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Lance!
Apeldoorn (HOL)
Dia 14/10/2022
21:45
Atualizado em 15/10/2022
11:22

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Depois de bater a Itália na semifinal por 3 a 1, o Brasil disputará a final do Mundial de vôlei feminino contra a Sérvia, a atual campeã. As brasileiras carregam a enorme responsabilidade de tentar trazer para casa um título inédito na competição. A seleção já bateu na trave três vezes: em 1994, 2006 e 2010.

A grande final acontece neste sábado, às 15h (de Brasília), em Apeldoorn, na Holanda.

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QUASE LÁ: BRASIL FOI VICE TRÊS VEZES

A seleção brasileira de vôlei feminino já é considerada há muitos anos uma das grandes potências mundiais no esporte, por isso chama muita atenção o fato de nunca ter vencido o Campeonato Mundial.

Em 1994, quando o torneio foi disputado na China, as brasileiras chegaram na final e foram derrotadas pela seleção de Cuba, grande potência do vôlei na época, por 3 a 0. As cubanas também haviam conquistado as Olimpíadas em Barcelona-1992.

No Mundial de 2006, o Brasil fez uma campanha belíssima ao conseguir mais uma medalha de prata, sendo derrotado na final pela Rússia por 3 a 2. O vice-campeonato consolidou a seleção brasileira como potência no vôlei feminino. Dois anos depois, as brasileiras venceram as Olimpíadas de Pequim-2008.

Esta passou a ser a sina da seleção brasileira: ter desempenhos melhores nas Olimpíadas do que no Campeonato Mundial. A equipe de Fabi e Paula Pequeno perdeu novamente para a Rússia na final por 3 a 2 em 2010, mas ganhou os Jogos Olímpicos de Londres-2012.

No último Mundial, em 2018, as brasileiras saíram sem medalha. Dois anos depois, conquistaram de maneira surpreendente uma prata nas Olimpíadas de Tóquio.

Enquanto o Brasil nunca foi campeão mundial, a Sérvia venceu uma vez, justamente no último campeonato.

CAMPANHAS PARECIDAS: A TRAJETÓRIA DAS FINALISTAS

Se formos julgar pelas campanhas, a final do Mundial deverá ser muito equilibrada. A Sérvia venceu todas as partidas que disputou até aqui, enquanto o Brasil perdeu apenas uma, para o Japão na primeira fase de grupos.

Nas quartas de final, as duas equipes passaram sufoco em jogos nos quais eram favoritas. O Brasil precisou conseguir uma virada milagrosa contra o Japão por 3 a 2, enquanto as sérvias venceram a Polônia pelo mesmo placar. Já na semifinal, em confrontos de grande equilíbrio, ambas superaram as adversárias por 3 a 1 - o Brasil contra a Itália e a Sérvia contra os Estados Unidos.

Brasil e Sérvia fizeram suas caminhadas até a final em países diferentes. As brasileiras jogam desde a fase de grupos na Holanda, enquanto as sérvias atuaram em solo polonês. O último jogo do campeonato será no país onde a seleção brasileira vem jogando, no ginásio que atuou nas duas fases anteriores.

SEM ZEBRAS: FAVORITAS FIZERAM JUS ÀS EXPECTATIVAS

Em entrevista ao LANCE!, antes do início do Mundial, a ex-jogadora e comentarista Fabi Alvim disse que as quatro favoritas eram Sérvia, Itália, Estados Unidos e Brasil, justamente as seleções semifinalistas. Ela ainda apontou como parte de um “segundo escalão” exatamente as quatro equipes que alcançaram as quartas de final: Japão, Turquia, China e Polônia.

O histórico justifica o desempenho. Nas Olimpíadas de Tóquio, o Brasil foi prata e a Sérvia bronze. Na Liga das Nações deste ano, as equipes ficaram no mesmo lugar do pódio que ocuparam nos Jogos Olímpicos.

AS CRAQUES: QUEM SÃO OS DESTAQUES DAS FINALISTAS?

As duas finalistas têm jogadoras com potencial para serem eleitas as melhores do torneio. Pelo lado sérvio, Tijana Boskovic, de 25 anos, é a quarta maior pontuadora do Mundial. Gabi, capitã e craque brasileira, fica logo atrás, na quinta posição. A frente delas estão a italiana Paola Egonu, a polonesa Magdalena Stysiak e a belga Britt Herbots.

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Além de ser uma das maiores pontuadoras, Gabriela lidera a competição em recepções, foram 99 até aqui. A jogadora de 28 anos do Vakif, da Turquia, disputa com a italiana Egonu o posto de melhor do mundo.

O Brasil ainda tem outra arma fortíssima para encarar as sérvias: Ana Carolina, a Carol. A central brasileira lidera a competição em bloqueios, são 57, recorde da história do Mundial. Para se ter noção da grandeza dessa estatística, a porto-riquenha Ortiz Neira, segunda no ranking do fundamento, teve 39. A sérvia de maior destaque no atributo, Stevanovic Jovana, tem metade dos bloqueios de Carolana.

A EQUIPE BRASILEIRA

O time brasileiro comandado por José Roberto Guimarães foi bastante modificado ao longo da competição. No início, as titulares foram Macris, Carol Gattaz, Pri Daroit, Kisy, Carolana, Gabi e Nyeme. Ao longo do torneio, Kisy perdeu a vaga para Tainara e Nyeme para Natinha.

Depois do início ruim contra o Japão, a equipe foi reconfigurada. Na semifinal contra a Itália, as titulares foram Macris, Carol Gattaz, Rosamaria, Lorenne, Carolana, Gabi e Nyeme.

SAIBA ONDE ASSISTIR

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Além de transmitida pelo SporTV2, onde todo o Mundial foi exibido, a final terá transmissão da Globo, a partir das 15h. Luiz Carlos Jr. narra com comentários de Fabi Alvim e Nalbert.

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