Fabrizio Gallas: ‘Irregularidade segue e liga o alerta laranja para Bia Haddad’
Colunista analisa a quarta derrota seguida da brasileira, agora em San Diego
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Quarta derrota seguida para Bia Haddad. A terceira em primeiras rodadas e terceira para jogadora onde, em tese, era favorita. A segunda levando uma virada. São treze jogos no ano, e o retrospecto é negativo, com sete derrotas.
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O alerta mudou um pouco de cor e ganhou a tonalidade laranja, principalmente pelo nível das atuações e a irregularidade. Na madrugada desta quinta-feira (29), na derrota contra Katie Boulter em San Diego, os números demonstraram não só isso, mas certa passividade da brasileira.
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Foram 14 winners e 21 erros. A adversária errou bastante também, 38, mas encaixou 26 bolas vencedoras. Depois de um bom primeiro set, acabou permitindo um momento ruim que fez seu jogo desmoronar. Durante três games seguidos no segundo set, a paulistana ficou sem marcar pontos, levou 12, vários deles com erros. Depois, deixou Boulter abrir 5 a 1 no terceiro set jogando muito mal, no nível que produziu contra Jasmine Paolini, em Dubai, naquele pneu levado no terceiro set. Por pouco não recuperou a seguir, é verdade, mas parou nos méritos da oponente, que sacou bem para concluir a partida.
Oscilações típicas de quem está sem confiança. E que, por consequência, parece estar se pressionando muito, talvez pelos resultados recentes e os objetivos não alcançados nas semanas anteriores.
O tênis prega peças incríveis para um jogador. Há 15, 20 dias, Bia fazia uma de suas maiores atuações contra Ons Jabeur, dignas de uma jogadora nível top 10. Só que uma derrota acabou pesando negativamente na semifinal a seguir, e a maré virou, fazendo-a jogar, nesse momento, como uma tenista comum, nível top 50 ou até abaixo disso.
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São coisas do esporte. Bia precisa seguir trabalhando para virar essa chave. Novos torneios e oportunidades virão com Indian Wells e Miami. Uma vitória já pode mudar tudo de novo e resgatar o que parece ter se perdido.
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