Lucas Verthein brilha na Seletiva Nacional de remo e ainda bate marca na Lagoa Rodrigo de Freitas
Das eliminatórias à final, sempre o melhor tempo. Baixou dos sete minutos, quebrou um tabu de anos e conquistou melhor resultado de um remador<br>
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Todos os anos acontece a Seletiva Nacional de remo, que define os atletas que integrarão a Seleção Brasileira nas competições internacionais. E 2023 é uma temporada ainda mais importante porque as águas dos Jogos Olímpicos de Paris já estão batendo com força nos cascos dos barcos. E foi justamente o principal nome do esporte na atualidade, único representante do Brasil em Tóquio, que brilhou nesta semana nas disputas que aconteceram nas raias da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro: Lucas Verthein, remador do Botafogo.
Na mesma categoria em que cravou o melhor resultado do remo brasileiro na história olímpica (chegou à semifinal), ele não deu qualquer chance para os adversários e confirmou seu lugar na Seleção. No Single Skiff, a mais cobiçada pelos atletas, a que teve o maior número de participantes, Lucas sobrou. Dos 27 barcos nas eliminatórias de quarta-feira, ele avançou em primeiro. Nas quartas de final na manhã de quinta, já com 24 barcos, ele avançou em primeiro. Na semifinal, na sequência, com 12 barcos, ele avançou em primeiro. E, na final de sexta, com seis remadores, cruzou em primeiro e foi campeão da seletiva.
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- É a prova mais cobiçada pelos atletas, todos querem participar e ser campeão para se tornar o melhor remador do Brasil. A competitividade é muito grande, o que faz bem para o nosso esporte. Avancei bem até a final e pude me testar bem, fiz boas provas, é bem duro conseguir bater tempo na raia da Lagoa. Desde que me conheço como gente no remo, tem um tabu de atletas que dificilmente quebram a barreira dos sete minutos. Nas quartas, mesmo segurando, já pude bater essa marca. E, na final, melhorei um pouco mais, o que me deixa muito feliz em saber que estou no caminho certo - disse Verthein.
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Seu tempo nas quartas de final foi de 6´57” e, na final, de 6’54”, melhor tempo que um remador brasileiro já fez na Lagoa. O que lhe dá confiança para afirmar que ainda tem coisas a melhorar, visto que está apenas em início de temporada e ainda tem muito por vir. A próxima competição, em abril, é a classificatória para o Pan-Americano, que também acontecerá no Chile.
- Logo depois, vou mirar as três regatas da Copa do Mundo, que vão acontecer na Croácia, na Itália e na Suíça. Ainda haverá o Campeonato Mundial, em setembro, que já será qualificatório para Paris, primeira oportunidade para buscarmos uma vaga na Olimpíada. Toda uma preparação visando também os Jogos Pan-Americanos, em outubro, no Chile. O ano já começou! Agora é seguir treinando ainda mais para gerar frutos lá na frente. Aproveito para agradecer a todos que estão comigo me dando um suporte fundamental. Vamos por mais - concluiu.
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