Nadador brasileiro tem punição revista e pode perder Tóquio-2020
Fina amplia a suspensão de Gabriel Santos por doping de oito meses para um ano, o que deixa o atleta fora da seletiva nacional para os Jogos Olímpicos. Defesa pode tentar recurso
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Um dos principais nadadores brasileiros na atualidade, Gabriel Santos recebeu uma aumento de pena de oito meses para um ano nesta segunda-feira por doping. Ele havia sido suspenso pela Federação Internacional (Fina) na semana passada, após ter sido flagrado no dia 20 de maio por uso do anabólico clostebol, proibido pela Agência Mundial Antidoping (Wada). A defesa tem prazo de 21 dias para entrar com recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Se o atleta, que fez falta no revezamento 4x100m livre, prova na qual o Brasil foi sexto colocado no Mundial de Gwangju, na Coreia do Sul, não tiver sucesso, só retornará no dia 19 de julho de 2010 e não disputaria o Troféu Maria Lenk, seletiva nacional para os Jogos de Tóquio. Com isso, estaria fora da Olimpíada.
Gabriel, de 23 anos, é um dos principais destaques da nova geração. No Mundial de Esportes Aquáticos de 2017, em Budapeste (HUN), ele conquistou uma a prata no revezamento 4x100m livre. Em 2018, faturou a medalha de ouro no Pan-Pacífico de Tóquio, na mesma prova.
No Mundial da Coreia do Sul, Gabriel foi substituído por André Calvelo, de 18 anos, na eliminatória do revezamento, e pelo veterano Bruno Fratus, na final.
O clostebol é a mesma substância que tirou Maurren Maggi do atletismo em 2003. A atleta, que conquistaria o ouro olímpico no salto em distância em Pequim-2008, alegou que usou uma pomada cicatrizadora que continha o anabólico e levou suspensão de dois anos. O nadador Henrique Rodrigues também foi suspenso por uso de clostebol.
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