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NFL no Brasil: entenda a importância da questão física para os atletas da modalidade

Esporte tem particularidades que exigem cuidados especiais com o corpo

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Preparo físico de grandes atletas da NFL chama a atenção (Foto: David Eulitt / AFP)

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A tão aguardada estreia da NFL no Brasil acontece nesta sexta-feira (6), com a partida entre Green Bay Packers e Philadelphia Eagles, na rodada de abertura da temporada regular, às 21h, na Neo Química Arena. Cada vez mais popular fora dos Estados Unidos, o futebol americano constantemente gera debates sobre seu calendário, regras e o físico dos atletas.

Diferente do futebol e do tênis, que têm uma extensa temporada ao longo do ano, a temporada regular da NFL dura apenas 18 semanas, entre setembro e janeiro, com a final dos playoffs (Super Bowl) se estendendo até fevereiro. O fisioterapeuta esportivo associado à SONAFE Brasil (Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva), Rafael Cristane Michel, que atua com futebol americano há 8 anos, explica que é fundamental para os jogadores o preparo físico constantemente, mesmo fora da temporada, para garantir uma melhor atuação.

- Existem estudos para diversos esportes, que demonstram que times mais saudáveis ao longo de uma temporada tendem a ter mais sucesso e serem campeões. Então, você ter mais jogadores disponíveis, um elenco completo o tempo inteiro, e com atletas saudáveis, dando o possível e performando bem, aumenta absurdamente as chances da sua equipe ter um bom resultado no campeonato e possivelmente ser campeão - explica o especialista.

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Outro aspecto muito discutido da NFL são suas regras. Enquanto em outros esportes, qualquer contato físico entre os atletas é considerado falta, esse não é o caso do futebol americano - o que, segundo o fisioterapeuta, consequentemente acaba levando a mais lesões imprevisíveis.

- Por isso, o nosso foco de prevenção acaba ficando para aquelas lesões que ocorrem sem contato, geralmente quando o jogador está sozinho. Uma ruptura, estiramento muscular posterior de coxa, ou até uma entorse de joelho, que o atleta faz sozinho durante uma troca de direção e acaba lesionando, por exemplo, um ligamento ou um menisco - conta Rafael.

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A Neo Química Arena já fez todas as mudanças necessárias para receber o jogo - alterando as linhas do campo, e tirando o gol para colocar a trave - com exceção do tamanho do campo, que continua menor do que o tradicional da NFL. Entretanto, Rafael reitera que isso não deve afetar a preparação física dos jogadores, ou ocasionar mais lesões:

- As mudanças podem ocorrer em termos estratégicos. Os atletas mais rápidos podem não se beneficiar tanto por ter menos espaço, e um campo mais curto ou um campo mais estreito pode alterar uma estratégia de jogo baseada em algumas jogadas que usariam um espaço livre no fundo de campo, ou demandariam de um campo mais largo - conclui.

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