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Presidente da CBTM vê evolução no tênis de mesa nacional

Alaor Azevedo acredita que a modalidade cresceu e que o Brasil conquistou reconhecimento internacional

Alaor Azevedo
imagem cameraAlaor Azevedo já planeja próxima temporada (Foto: Divulgação)
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Lance!
São Paulo 
Dia 02/01/2017
14:01
Atualizado em 02/01/2017
14:12

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O ano de 2016 deixou boas lembranças para o tênis de mesa brasileiro. Além do boa temporada de Hugo Calderano, que igualou o feito de Hugo Hoyama ao chegar às oitavas de final na Rio-2016, o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), Alaor Azevedo acredita no crescimento da modalidade tanto nacional quanto internacionalmente.

- 2016 representa o ano de afirmação do tênis de mesa brasileiro, tanto a nível de modalidade de destaque no cenário nacional, quanto em representatividade do Brasil no cenário internacional. Todos os nossos objetivos foram alcançados em todos os níveis: adulto, base e paralímpico - comentou o presidente.

Com Calderano, o tênis de mesa brasileiro chegou a resultados históricos, como o 21º lugar no ranking mundial, prata no individual do Aberto da Áustria (etapa Major do Circuito Mundial) e ouro nas duplas, ao lado de Gustavo Tsuboi, no Aberto da Suécia (etapa Major). 

Nos Jogos Paralímpicos da Rio-2016, o país fez uma campanha memorável com a conquista de quatro medalhas: prata com Israel Stroh no torneio individual da Classe 7; bronze com Bruna Alexandre no individual da Classe 10; bronze por equipes de Aloisio Lima, Iranildo Espíndola e Guilherme Costa na Classe 1-2 e bronze por equipes de Danielle Rauen, Jennyfer Parinos e Bruna Alexandre na Classe 6-10.

Para Azevedo, todos esses resultados aliados ao crescimento da modalidade deve-se ao investimento e planejamento feito nos últimos ciclos olímpicos.

- A modalidade só cresceu, porque a CBTM já vinha trabalhando pesado com o esporte e, por isso, conseguiu ter resultados de destaque, com Hugo Calderano terminando na 9ª colocação das Olimpíadas, Bruna Takahashi sendo a atleta mais jovem de toda a delegação brasileira na Rio-2016 e com as quatro medalhas dos atletas paralímpicos. Isto é história, e não tem como ninguém tirar da gente. Melhor que isso, só com ouros em Tóquio-2020! - enalteceu.

Depois de uma temporada tão vitoriosa, alguns aprendizados ficam para o próximo ciclo. Segundo o presidente, vários acertos farão parte do planejamento de 2017.

- A CBTM soube aproveitar o boom do esporte olímpico no Brasil com a realização da Rio-2016 e os recursos investidos na modalidade trazendo resultados concretos. Infraestrutura (equipamentos da Rio-2016 serão usados para criação de centros de iniciação por todo o país, centros de treinamento para as Seleções olímpicas e paralímpicas com equipamentos de ponta), capacitação (técnicos treinando na China, atletas da seleção jogando por clubes na Europa, profissionais que participaram do comitê organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, trabalhando pela CBTM) e promoção da modalidade (o tênis de mesa conseguiu ter capacidade de 98% de ocupação durante Rio-2016) são algumas das coisas que acertamos e que ficarão de aprendizado.

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