Rafael Matos e Marcelo Melo vencem e avançam às quartas do Rio Open
Dupla superou campeões olímpicos
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A dupla formada pelo mineiro Marcelo Melo e o gaúcho Rafael Matos estreou com boa vitória na chave do Rio Open ao superarem os americanos Rajeev Ram e Austin Krajicek nesta quarta-feira (19).
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Vindos dos vice-campeonatos em Buenos Aires, Melo e Matos precisaram batalhar por 2h para fechar o placar em 5/7, 7/6 (7-5), 10-4, tendo convertido quatro aces a seis dos americanos, que cometeram uma dupla-falta a três da dupla brasileira.
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Como foi a partida de Rafael Matos e Marcelo Melo?
Em um jogo de muita pressão, as duas duplas se pressionaram nos games inaugurais da partida e, assim, foram obrigadas a sacar com break points contra. O alto nível do jogo foi mantido, com as duplas confirmando seus games de saque até a quebra crucial no 12º game, fechando o primeiro set.
Empurrados pela torcida, Melo e Matos tentaram se impor, mas o nível da disputa seguiu alto, e as duas duplas confirmaram seus saques até o tiebreak. Ali, o jogo de rede fez diferença para a dupla brasileira, que fechou a parcial com uma mini-quebra de vantagem no 12º ponto.
Com o empate na disputa, o público se inflamou ainda mais e, impulsionados, os brasileiros chegaram a abrir 8-1, com três mini-quebras, e administraram a vantagem. A dupla brasileira chegou a perder um match-point no 13º ponto, mas definiu a partida em nova mini-quebra.
Na próxima rodada do Rio Open, Matos e Melo reencontram a parceria formada pelo português Francisco Cabral e o holandês Jean-Julien Rojer, a quem enfrentaram e venceram nas quartas de final em Buenos Aires.

- Foi um excelente jogo. Os quatro primeiros games foram com No-Ad, ficou 2 a 2; poderia ter 4 a 0 para um dos lados. Eles conseguiram um pequeno espaço para passar na frente no primeiro set, em um ponto no meu saque, um 40 a 30, um ponto meio atípico. No tie-break e no super, a torcida incendiou, fomos superiores. Uma torcida dessa, com energia positiva, ajudou a gente - disse Melo.
Matos, atual campeão do torneio, jogando com o colombiano Nicolas Barrientos, destacou os pontos principais do retorno ao evento, especial para ele:
- Minhas condições favoritas: saibro, jogar com essa torcida é diferente. Eu sou um cara que preciso estar mais pra cima. É muito especial jogar aqui, ter toda minha família por perto. Sempre é muito legal, nem sempre a gente consegue. Estou bem feliz de estar de volta e motivado para mais. Aqui sempre tem uma pressão a mais, a torcida jogando junta conosco. Se teve pressão, eu consegui lidar bem hoje. Nos outros anos, também teve pressão a mais. Eu gosto dessa pressão, aquele friozinho na barriga, dá uma boa emoção no jogo.
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Marcelo revelou que uma conversa após o vice-campeonato em Buenos Aires, no último domingo, foi crucial para o desempenho nesta quarta-feira:
- Sempre precisamos aprender com a derrota. Depois do jogo na final de Buenos Aires, ficamos muito bravos. Passou um tempo, falei com o Rafa, perguntei se ele estava calmo. Tivemos uma conversa para apagar o que tínhamos feito de errado e pensar na próxima. Aquela conversa nossa em Buenos Aires fez a diferença, pois jogamos diferente. Se não tivéssemos conversado lá, talvez tivéssemos titubeado um pouco hoje. Sentamos para ver o Fonseca (final de simples) e conversamos, demos nossa opinião para andarmos juntos. Não foi nada de meia hora, mas sim para jogar no nosso padrão, da maneira correta. Isso fez a diferença agora, principalmente no tie-break, onde teve momentos para permanecer na frente. Se estamos muito firmes no nosso padrão, independentemente dos oponentes, estaremos melhor.
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