Técnico campeão mundial com o Brasil analisa eliminação precoce da Seleção na Copa do Mundo de Basquete
Comandante de título histórico da equipe feminina vê potencial na atual geração masculina
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Treinador da Seleção Brasileira feminina no histórico título mundial de 1994, Miguel Ângelo da Luz vê muito potencial na atual geração masculina. O técnico acredita que a equipe poderia ter obtido um desempenho melhor do que a eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo de Basquete, mas vê com bons olhos o desenvolvimento desses jogadores ao longo do tempo. Ele também apontou a lesão do armador Raulzinho, ainda no primeiro jogo, como fator determinante para a queda precoce.
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– Apesar de achar que o Raulzinho fez muita falta, o rendimento da Seleção Brasileira poderia ter sido melhor. Essa equipe tem muito potencial. É uma geração muito talentosa, tem que ter mais intercâmbio e receber oportunidade para atingir a maturidade – analisou.
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Miguel esteve envolvido em uma era de glórias do basquete brasileiro. No comando da Seleção feminina, foi campeão mundial na Austrália, em 1994, e medalhista de prata nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996. A equipe formada por estrelas como Magic Paula, Janeth e Hortência marcou época. O treinador considera que os bons resultados são o caminho para os brasileiros retomarem esse contato mais próximo com a modalidade.
– O povo brasileiro ama o basquetebol, mas o nosso esporte precisa ser melhor tratado. Ganhar protagonismo dentro do cenário internacional faz com que a população assista mais aos jogos - afirmou.
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O Brasil terminou a participação na Copa do Mundo de Basquete masculina com três vitórias e duas derrotas. Os tropeços foram contra Espanha e Letônia. O grande momento brasileiro na competição foi a vitória sobre a forte equipe do Canadá, que está classificada para a semifinal do torneio. O desempenho da Seleção não assegurou vaga nas Olimpíadas de Paris. Agora, a equipe depende de um bom resultado no Pré-Olímpico, com local e data ainda indefinidos, para carimbar o passaporte rumo à França.
*PEDRO WERNECK colaborou sob a supervisão de Ricardo Guimarães
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