menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Lui Carvalho: ‘Tênis sul-americano não perderia com torneios na quadra dura’

Diretor do Rio Open defende troca de piso

atp-500-rio-open-aspect-ratio-512-320
imagem cameraTorneio de nível ATP 500, Rio Open é o maior da América do Sul (Foto: Fotojump/Rio Open)
Avatar
Fabrizio Gallas
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 23/02/2025
19:31

  • Matéria
  • Mais Notícias

Lui Carvalho, diretor do Rio Open, concedeu uma entrevista coletiva neste domingo de encerramento da 11ª edição do maior torneio de tênis da América do Sul, e o tema mudança para quadra dura ficou em evidência.

continua após a publicidade

➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte

Há anos que o torneio deseja mudar para o piso duro, mas esbarra no calendário. Para 2025, três tenistas do top 20 confirmaram presença, mas lesões de Lorenzo Musetti e Holger Rune deixaram o evento apenas com Alexander Zverev, segundo colocado, como atleta do grupo. Segundo o diretor, o saibro dificulta muito a vinda de grandes nomes.

- Acredito muito que abriria um caminho para trazer mais jogadores, mais opções. O saibro dificulta bastante trazer os principais jogadores. Eles estão cada vez mais profissionais. Começar o ano no piso duro, voltar para o saibro e depois para o piso duro é algo que eles fazem cada vez menos. Eu sou muito crítico ao calendário. O tênis sul-americano não perderia se os torneios fossem para a quadra dura. Hoje em dia, os latino-americanos são jogadores de quadra dura. O João Fonseca é jogador de quadra dura, Cerundolo é um cara de quadra dura - apontou.

continua após a publicidade
Rio Open 2025 é o principal campeonato de tênis sul-americano
Rio Open 2025 (Foto: ATP)

Segundo o diretor do evento, haveria melhores opções de jogadores, mas ainda não se equipararia ao ATP de Doha, que este ano recebeu um upgrade para um novo torneio da categoria 500:

- Quadra dura ofereceria um cartel maior de opções. Não teríamos uma chave como a de Doha, mas teria opções mais interessantes. Isso seria bom para o crescimento do evento. Vamos continuar puxando isso essa mudança, mas é uma decisão que envolve vários fatores, e estamos o tempo inteiro trabalhando para fazer isso acontecer.

continua após a publicidade

O torneio de Doha teve nove jogadores entre os 20 melhores do mundo, com Andrey Rublev levantando a taça.

Lui comentou as críticas que o Rio Open recebeu, alguns até chamando o torneio de 'Challenger 500'. Novas histórias foram abertas, como a de Alexandre Muller:

- As pessoas podem ter a opinião delas, não vou rebater. Tentamos contornar fazendo o melhor line-up possível, trazendo o maior número de tops. As baixas do Musetti e do Rune abriram muito a chave, assim como a derrota do João. Ao mesmo tempo, você abre oportunidade para novas histórias legais, como a do Baez, no ano passado, e a do Muller, que se tornou uma história interessante este ano. Eu gostaria que minhas quartas fossem mais parecidas com as de Doha, mas é nossa realidade nesta época. Um torneio no saibro em fevereiro é mais desafiador. Fazemos o possível para contornar. Peço desculpas às pessoas, mas não posso controlar os resultados.

Dois circuitos sul-americanos de tênis?

Semanas atrás, a diretora do torneio de Santiago, no Chile, afirmou que Buenos Aires estaria travando a possibilidade da mudança de piso, mas Lui Carvalho revelou que não é o motivo e sim outras questões. Está até em debate a possibilidade do descolamento do torneio carioca dos demais da gira sul-americana, que este ano foi encurtada de quatro para três torneios, com a saída de Córdoba.

➡️ Guga Kuerten celebra João Fonseca e o futuro do Brasil no tênis

- A gente conversa sobre isso faz tempo. Martin Jaite é o diretor de Buenos Aires, falamos bastante. Eles já foram para um lado e para o outro. No momento, eles não querem mudar (para a dura). Não acho que é isso que bloqueia o Rio Open ir para a dura, e sim outras questões. Independentemente de Buenos Aires querer ir ou não, o Rio poderia ir e deixar Buenos Aires e Santiago no saibro. Nós somos o ATP 500 de tênis, existe uma hierarquia, existe preferência. Existem conversas em relação a isso. De repente, não vai ser um circuito, podem ser até dois em momentos diferentes. Quem sabe até dois circuitos: Buenos Aires com Santiago em um momento e Rio em outro lugar.

Mais lidas

Newsletter do Lance!

Fique por dentro dos esportes e do seu time do coração com apenas 1 minuto de leitura!

O melhor do esporte na sua manhã!
  • Matéria
  • Mais Notícias