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Atletismo: Krystsina Tsimanouskaya, do Belarus, consegue asilo na Polônia após se recusar a deixar o Japão

Velocista afirma ter sido coagida a voltar para Belarus por dois dirigentes da equipe

Krystsina Tsimanouskaya
imagem cameraAtleta irá em breve para Polônia (Foto: GIUSEPPE CACACE / AFP)
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Lance!
Tóquio (JAP)
Dia 02/08/2021
09:02
Atualizado em 02/08/2021
10:13

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A velocista de Krystsina Tsimanouskaya não deseja voltar ao seu país e recebeu oferta de asilo da Polônia. A atleta tinha se recusado a embarcar em um voo em Tóquio pois, segundo ela, foi obrigada a ir ao aeroporto e coagida a voltar para Belarus por dois dirigentes da equipe no último domingo (01). 

No mesmo momento, a atleta procurou a polícia japonesa no Aeroporto de Haneda acompanhada por um membro da organização de Tóquio-2020. Tsimanouskaya revelou que não foi a primeira vez que tomam decisões por ela sem ser consultada. Já que no último sábado, foi incluída na prova do revezamento 4x400 sem nenhum tipo de aviso. As informações são da Reuters.

A corredora Krystsina Tsimanouskaya já tinha criticado, em Tóquio, os treinadores da seleção de atletismo de Belarus. Ela ainda participaria das classificatórias do revezamento 4x400 e dos 200m rasos, mas foi excluída das competições. E justamente por ter exposto os técnicos nas redes sociais, que ela foi afastada pela delegação. Após ir até a polícia, ela passou a noite em um hotel no aeroporto de Tóquio.

Na manhã desta segunda-feira (02) a atleta planejava pedir asilo na Alemanha ou na Áustria, mas foi a Polônia quem se posicionou e concedeu um visto humanitário, como anunciou Marcin Przydacz, vice-ministro polonês de Assuntos Exteriores, em reportagem para Sky News. Ele também confirmou a informação nas redes sociais.

- (Tsimanuskaya) já está em contato direto com diplomatas poloneses em Tóquio. Recebeu um visto humanitário. A Polônia fará o que for necessário para ajudá-la a continuar sua carreira esportiva.

O marido da atleta, Arseny Zdanevich, havia contado que a esposa em breve deve viajar para a Polônia. A chefe da Fundação de Solidariedade Esportiva de Belarus e ex-nadadora olímpica Aliaksandra Herasimenia, contou que procuraram vários países, mas os poloneses foram os primeiros a oferecer apoio.

- Apelamos a vários países por ajuda. Mas o primeiro que reagiu foi o consulado polonês. Estamos prontos para aceitar a ajuda deles - revelou Aliaksandra Herasimenia em entrevista à Reuters.

Veja abaixo o quadro de medalhas e o calendário dos Jogos Olímpicos de Tóquio:

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