Nalbert lamenta ausência de medalhas para o Brasil no vôlei de praia e diz: ‘Rever todo o processo’
O ex-capitão da Seleção Masculina de vôlei ainda destacou que o resultado 'não foi por acaso' e que o Brasil 'está ficando para trás
O ex-capitão da Seleção Masculina de vôlei Nalbert não ficou surpreso com o fato da delegação brasileira, pela primeira vez na história, terminar uma Olimpíada sem medalha. Pelas redes sociais, o atual comentarista do grupo Globo destacou que o resultado ruim "não é por acaso" e que o país está ficando para trás.
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- Vôlei de praia sem medalhas na Olimpíada pela primeira vez! O resultado ruim do vôlei de praia não é por acaso. Quem nos acompanha, sabe que já estávamos avisando isto há tempos! Há de se ter humildade e rever todo o processo! Estamos ficando para trás - lamentou.
Vôlei de praia sem medalhas na Olimpíada pela primeira vez!
— Capitão Nalbert OLY (@nalbert12) August 4, 2021
O resultado ruim do vôlei de praia não é por acaso. Quem nos acompanha, sabe que já estávamos avisando isto já tempos!
Há de se ter humildade e rever todo o processo!
Estamos ficando para trás…
Na noite da última terça-feira, Alisson e Álvaro foram eliminados pela dupla da Letônia, formada por Martins Plavins e Edgards Tocs, nas quartas de final da Olimpíada. Dessa forma, o Brasil está, oficialmente, sem representantes na modalidade.
Além deles, o Brasil foi representado na Olimpíada de Tóquio por outras três duplas. São elas; Bruno e Evandro; Ágatha e Duda; Ana Patrícia e Rebecca. Todos caíram antes de Alisson e Álvaro.
🇧🇷 0 x 2 🇱🇻
— Time Brasil (@timebrasil) August 4, 2021
16/21 e 19/21
Fim de participação brasileira no vôlei de praia em #Tokyo2020 #TimeBrasil #beachvolleyball
📸 Gaspar Nóbrega/COB pic.twitter.com/SzkRYgCA5A
O vôlei de praia foi criado nos anos 1920 na Califórnia, nos Estados Unidos, mas foi o Brasil que sempre se destacou na modalidade. Ele foi, inclusive, o esporte que mais rendeu medalhas para o Brasil desde que foi inserido nos Jogos Olímpicos Atlanta, em 1996.
Confira abaixo as medalhas do Brasil na modalidade:
1996- Jaqueline/Sandra (ouro) e Mônica/Adriana (prata)
2000- Adriana/Shelda (prata), Zé Marco/Ricardo (prata) e Sandra/Adriana (Bronze)
2004- Ricardo/Emanuel (ouro) e Adriana/Shelda (prata)
2008- Fabio/Márcio (prata) e Ricardo/Emanuel (Bronze)
2012- Alison/Emanuel (prata) e Juliana/Larissa(bronze)
2016 - Bruno/Alison (ouro) e Ágatha/Bárbara (prata)