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Chamado de ‘múmia’ por ter muitos títulos, Dracena quer renovar

Com seu currículo exaltado por Alexandre Mattos durante a festa do título brasileiro, no domingo, o zagueiro tem contrato até o fim do ano e quer ampliar sua história no clube

Edu Dracena destaca como sempre foi bem tratado no Palmeiras, desde 2016
imagem cameraEdu Dracena destaca como sempre foi bem tratado por todos desde que chegou ao Palmeiras, em 2016 (Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 27/11/2018
20:28
Atualizado em 28/11/2018
08:00

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No domingo, na festa pelo título brasileiro com torcedores em frente à Academia de Futebol, o diretor de futebol Alexandre Mattos chamou Edu Dracena de "múmia", ressaltando o número de faixas de campeão que o zagueiro já vestiu na carreira. E o jogador, aos 37 anos de idade, pede para renovar com o Palmeiras, com quem tem contrato até 31 de dezembro.

- A minha prioridade e intenção é permanecer. Quero ficar pela história que construí aqui, pelos títulos, pela minha adaptação ao clube. Conheço todos, fui recebido de braços abertos. Mas sabemos que o futebol é muito dinâmico. Espero o convite do presidente e do Alexandre para permanecer. Vamos ver o que pode acontecer. O futuro a Deus pertence - disse Dracena ao LANCE!

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Dracena está no Palmeiras desde 2016. Acumula 109 partidas e, neste ano, marcou seu primeiro gol com a camisa do clube, na vitória por 3 a 2 sobre o Santos, em 3 de novembro, no Allianz Parque. A temporada ainda reservou o seu quarto título brasileiro na carreira (venceu por Cruzeiro, em 2003, Corinthians, em 2015, e no próprio Palmeiras, em 2016).

O zagueiro aumentou seu currículo de conquistas. Fora os títulos brasileiros, é campeão grego (2002/2003, pelo Olympiacos), bicampeão da Copa do Brasil (Cruzeiro em 2003 e Santos em 2010), tricampeão mineiro (2003, 2004 e 2006, pelo Cruzeiro), campeão turco (2006/07) e da Supercopa da Turquia (2007/08) pelo Fenerbahce, tricampeão paulista (2010, 2011 e 2012, pelo Santos) e campeão da Libertadores (2011) e da Recopa Sul-Americana (2012) pelo Santos.

- Estou muito feliz e orgulhoso por chegar a este momento e conquistar um título tão importante quanto o Brasileiro. Sabemos como é difícil. São 38 rodadas, com muitos times brigando pelo título, e conquistei pela segunda vez no clube. É um momento mágico, único. Ainda temos mais um jogo pela frente. Que possamos terminar o ano com a sequência de 23 jogos invictos e, principalmente com a entrega da taça no domingo - comemorou Dracena, que compôs dupla com Antônio Carlos, revezando-se com Gustavo Gómez e Luan.

- Esse foi o grande diferencial do Felipão. Desde que chegou, implantou esse rodízio e os jogadores entenderam muito bem isso. É uma coisa natural na Europa, só que, no Brasil, não tinha essa situação, aqui só tem os 11 titulares. O Felipão conseguiu implantar isso e deu certo. Vimos que, com os jogadores de qualidade que o Palmeiras tem, pode montar duas equipes que vão brigar pelo título. Esse foi o grande diferencial que fez com que o Palmeiras fosse em busca de todos os campeonatos - elogiou, enaltecendo o ano do Verdão.

- É uma pena que não conseguimos chegar ao título na Copa do Brasil, mas chegamos até as semifinais, e na Libertadores também, sendo eliminados por um grande time, que é o Boca. E fomos campeões brasileiros. Temos de levar para o lado positivo de que fizemos uma grande temporada. Quem sabe, no ano que vem, a experiência que adquirimos neste ano possa servir para brigarmos por mais títulos na próxima temporada - falou, deixando ainda mais claro como deseja continuar no Palmeiras em 2019.

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