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Palmeiras começa temporada sem mudar técnico pela 1ª vez em 3 anos

Luiz Felipe Scolari chegou a ser procurado para trabalhar no exterior, mas se tornou o primeiro desde Marcelo Oliveira, em 2016, a 'sobreviver' a uma virada de ano no Verdão

O presidente Maurício Galiotte sempre exaltou a confiança na continuidade de Felipão no Palmeiras
imagem cameraO presidente Maurício Galiotte sempre exaltou a confiança na continuidade de Felipão no Palmeiras (Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 30/12/2018
16:29
Atualizado em 01/01/2019
08:00

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Pela primeira vez em três anos, o Palmeiras começa uma temporada com o mesmo técnico com o qual terminou a anterior. Apesar de ter sido cotado para trabalhar no exterior, Luiz Felipe Scolari se reapresentará com o elenco nesta quinta-feira. Garantindo uma continuidade que tinha acontecido por último com Marcelo Oliveira.

O treinador campeão da Copa do Brasil de 2015 foi o último a virar o ano mantendo-se à frente do Verdão. Mas não durou muito: contratado em junho de 2015, Marcelo Oliveira acabou demitido em 10 de março de 2016, logo após uma derrota para o Nacional, do Uruguai, no Allianz Parque, que complicou a vida do clube na Libertadores. Cuca chegou para substituí-lo e não conseguiu levar o time além da fase de grupos no torneio continental.

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Felipão é apenas o segundo a virar o ano no comando do clube desde que Alexandre Mattos assumiu como diretor de futebol, em 2015. O outro tinha sido exatamente Marcelo Oliveira. Mas nem sempre foi por uma decisão do dirigente que o treinador foi trocado ao final de cada temporada.

Campeão brasileiro em 2016, Cuca alegou problemas particulares e não ficou. Na temporada seguinte, Alberto Valentim terminou o ano à frente do time interinamente e acabou saindo do clube, logo depois de chegar ao vice-campeonato brasileiro.

De qualquer forma, virar o ano como técnico do Palmeiras não tem sido muito comum nesta temporada. Além de Scolari e Marcelo Oliveira, Gilson Kleina foi o único que teve o mesmo destino, mantendo-se no Verdão depois do rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2012 e, também, após conquistar a Série B de 2013, perdendo o cargo em maio de 2014.

Felipão, contudo, já tinha alcançado o feito de manter o emprego no clube de uma temporada para outra nesta década. Em sua segunda passagem pelo Palmeiras, o treinador comandou a equipe seguidamente por mais de dois anos, entre julho de 2010 e setembro de 2012, quando foi demitido dois meses após conquistar a Copa do Brasil, mas com a equipe já na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro - e não se salvou.

Outros sete não viraram o ano como técnico do Palmeiras nesta década. Ricardo Gareca e Dorival Júnior só estiveram na equipe em 2014, Oswaldo de Oliveira ficou no cargo apenas no primeiro semestre de 2015, Eduardo Baptista também não foi além da metade inicial de 2017, assim como Roger Machado em 2018, e Cuca permaneceu na função em 2016 e 2017, sem dar sequência na virada de temporada, e Alberto Valentim fez o mesmo no fim de 2017.

Para 2019, Felipão chega credenciado pelo título brasileiro, a elogiável trajetória até as semifinais de Libertadores e Copa do Brasil e, também, com a plena confiança da diretoria. Apesar de ele ter ficado na mira de seleção colombiana, Boca Juniors e futebol chinês, segundo o jornal espanhol Sport, a diretoria não tinha dúvida de sua continuidade. Agora, o primeiro compromisso oficial será no dia 20, contra o Red Bull, na estreia do time no Campeonato Paulista.

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